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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Bem prega Frei Tomás...na Vala de Alpiarça

TEMA: Ambiente
Por: Vera Noronha (Presidente da A.M.Alpiarça)

Alpiarça é no contexto em que se insere de um distrito maioritariamente rural, um concelho onde a protecção e preservação do ambiente tem sido conseguida, com passos pequenos mas decisivos.
Alpiarça tem como lema “Vila Tranquila; Vida de Qualidade”.
Senão vejamos:
Quando se fala em preservação do ambiente surge de imediato a protecção das fontes de água, da luta contra a poluição da água, do solo e do ar.
- Quanto à água, existem no concelho de Alpiarça 5 sistemas de abastecimento de água para consumo humano Alpiarça, Casalinho, Frade de Baixo e Gouxaria, Frade de Cima e Zona Industrial -, constituídos por captação, condutas adutoras, estação elevatória, estações de tratamento, reservatório e rede de distribuição, cujas origens de água em quantidade e com qualidade nos permitem olhar para o futuro com uma grande dose de optimismo;
- A Vala de Alpiarça foi alvo de uma intervenção de fundo que permitiu despoluir este curso de água e cujo esforço diário de todos os cidadãos irá certamente permitir que não tenha sido em vão;
- As nossas terras, essencialmente utilizadas com fins agrícolas têm sido muitas vezes alvo de intervenções intensivas mas sem que com isso a sua qualidade se tenha degradado;
- Quanto ao ”lixo” e às lixeiras clandestinas que alguns teimam em fazer surgir, compete-nos a todos, num acto de cidadania, não permitir que sejam uma realidade;
- A nossa atmosfera e o ar que respiramos ainda continua a ser “ar do campo”, mas para que tal se possa manter é necessário que todos sem excepção se consciencializem que a utilização dos veículos que diariamente utilizamos tem que ser moderada.
Qual é a qualidade de vida que poderemos oferecer aos nossos filhos?
Quanto ao recurso ÁGUA, é indispensável assegurar que a água é uma fonte de Vida, mas também de sustentabilidade.
A água como bem essencial que é, não deve ser esquecida Como tem sido muito mal tratada pelas últimas gerações, foi entendido reservar-lhe um dia no ano - o dia 22 de Março -, de modo a que todos em geral, se consciencializassem da necessidade urgente de salvaguardar este recurso fundamental. Por isso mesmo, dada a sua importância vital, é fundamental que todos nós, a utilizemos racionalmente e que não pensemos nela apenas numa data, mas em todos os gestos do dia a dia, sempre que a utilizamos.
Quanto aos RESÍDUOS, vulgarmente designados por LIXO, muito ainda há para fazer, especialmente na sensibilização de todos. Para isso as nossas crianças são uma peça decisiva de todo este processo: serão eles que poderão tornar as atitudes dos adultos da próxima geração, ambientalmente sustentáveis.- Reduzir a quantidade de resíduos produzidos, reciclar o “lixo” que produzimos e reutilizar todos os materiais que puderem ser reutilizados, são as únicas atitudes a tomarmos quanto a esta questão, valorizando tudo aquilo que puder ser valorizado. Cada cidadão europeu produz em média, 550 quilos de lixo urbano por ano, quando a meta proposta em 1993 no 5º Programa de Acção Ambiental era de 330 quilos. Dá que pensar!...
Também o nosso AMBIENTE URBANO tem sido preservado com a requalificação de espaços, dos quais se destaca o Complexo Ambiental e Desportivo dos Patudos.O desenvolvimento sustentável é um apelo a uma abordagem distinta do desenvolvimento: reconhece que as decisões tomadas numa parte do mundo podem afectar as pessoas de outras regiões e exige medidas ambiciosas que visem promover, a nível mundial, condições que apoiem o progresso e benefícios para todos. Confrontados com a deterioração alarmante de ecossistemas essenciais para a vida, dirigentes mundiais reuniram-se na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, em Joanesburgo, tendo em vista a realização de novas iniciativas para assegurar o desenvolvimento sustentável e a construção de um futuro próspero e seguro para os seus cidadãos. Será que foi uma oportunidade histórica de enfrentar as graves e crescentes ameaças ao bem-estar da humanidade? "Joanesburgo pode e deve dar um novo desenvolvimento sustentável", declarou o Secretário - Geral da ONU Kofi Annan. ímpeto ao compromisso político em relação ao desenvolvimento sustentável", declarou o Secretário - Geral da ONU Kofi Annan. O plano para alcançar o desenvolvimento sustentável foi aprovado há mais de dez anos, na Cimeira do Rio. Mas ... há ainda um longo caminho a percorrer.
“Para que os cidadãos participem inteligentemente e eficazmente na protecção do ambiente, é necessária uma tomada de consciência aprofundada, sendo necessário desenvolver atitudes, comportamentos, competências e práticas para poder viver de modo a melhorar a qualidade do ambiente e a reduzir a sua degradação.” (adaptado de UNESCO - Março 91 )
Divulgar os meios de actuação ao alcance do cidadão, poderá prevenir e/ou diminuir as agressões sistemáticas que se fazem ao ambiente e consequentemente poder-se aspirar a melhores padrões de qualidade de vida.
Os objectivos dos projectos de educação ambiental, são os que já em 1975 foram definidos na Carta de Belgrado:
Sensibilização
- Promover a aquisição de uma sensibilidade em termos de dinâmica e da problemática do ambiente
Conhecimento
- Promover a aquisição de uma diversidade de experiências e a compreensão básica do ambiente e dos seus problemas
Atitudes
- Promover a aquisição de um conjunto de valores e sentimentos efectivos de preocupação em relação ao ambiente e a motivação na melhoria e defesa do ambiente
Participação
- Dar oportunidade aos cidadãos para se envolverem activamente a todos os níveis na procura de soluções para os problemas ambientais Competências
- Promover a aquisição de competências para a identificação e a resolução dos problemas ambientais.Estes objectivos poderão ajudar na criação do sentido de responsabilidade ambiental, indispensável para o êxito dos projectos de educação ambiental.
Vamos todos preservar o ambiente de Alpiarça em defesa das gerações futuras.
«Informação recolhida no portal da CMA»

2 comentários:

Anónimo disse...

Depois de tudo o que é dito, na crónica sobre ambiente publicada no site do Município por Vera Noronha, presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça, nomeadamente “Quanto ao ”lixo” e às lixeiras clandestinas que alguns teimam em fazer surgir, compete-nos a todos, num acto de cidadania, não permitir que sejam uma realidade” estamos inteiramente de acordo com o princípio que defende. Só não percebemos muito bem, por que é que tendo a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal, conhecimento e plena consciência dos desmandos e poucas vergonhas existentes no Concelho com lixeiras e depósitos de sucata a céu aberto, não agem em conformidade com a Lei. E quando muitos munícipes já chamaram à atenção de quem de direito para os factos, parecem ter sido simplesmente ignorados.
Então o cidadão é que tem a obrigação de impedir estes atentados ao ambiente enfrentando os sucateiros e prevaricadores? Ou será que isso compete a quem tem autoridade administrativa para o fazer? O cidadão quando muito poderá ajudar a não contribuir para esta prática e, denunciar os casos que são do seu conhecimento. O resto compete às autoridades competentes.
E o que fazer quando são essas mesmas autoridades administrativas competentes a permitir e a incentivar alguns sucateiros na recolha de monos e toda a sorte de bugigangas como forma de se esquivarem a despesas nessa recolha e transporte para o Aterro Sanitário da Raposa?
E o que fazer quando estes sucateiros fazem os seus depósitos de monos, monstros e toda a espécie de tralha velha nesta “Vila Tranquila; Vida de Qualidade” como cita Vera Noronha.

Não podemos esquecer que os munícipes pagam uma taxa através da factura da água, para que a edilidade efectue esse serviço e assim seja mantida a defesa do ar que todos respiramos na nossa terra.
Mais adiante diz Vera Noronha:

“- A Vala de Alpiarça foi alvo de uma intervenção de fundo que permitiu despoluir este curso de água e cujo esforço diário de todos os cidadãos irá certamente permitir que não tenha sido em vão.”

“Intervenção de fundo”? Será que a vala agora está mais “funda”? Só pode ser isso.
“Que permitiu despoluir”? Então, aquele cheiro nauseabundo que emana das suas águas negras como o carvão, agora chama-se “despoluição”?
Será que houve alteração ao significado de “despoluição”? Com tantos atropelos à língua de Camões, já nada me surpreende.

Vamos lá usar de seriedade na definição das coisas.


O olheiro

Anónimo disse...

Foi o que a Assembleia Municipal, e a Câmara Municipal não fez !!