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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

“FRACO, sem força, sem saúde sem vigor”

OPINIÃO

A palavra que melhor descreve o que se tem visto em termos de Programa Eleitoral e de Vectores Estratégicos para Alpiarça.

Antes de começar a redigir este “post”, fui ao dicionário procurar qual é de facto o significado da palavra “Fraco” e o resultado foi o que está acima descrito, ou seja sem vigor, sem força e sem saúde. Actualmente é assim que eu vejo a política em Alpiarça, fraca, sem força e sem vectores estratégicos.

Por um lado uns parecem que querem ir para outro mundo, quiçá para a lua, pois se calhar era lá é que eles estavam bem, outros querem turismo e dinamizar ainda mais o turismo em Alpiarça, parece-me que, querem que se pense que Alpiarça é um grande destino turístico. Não sei onde é que foram buscar essa ideia, pois se bem se lembram estamos em tempo de crise e que eu saiba Alpiarça não é um destino turístico por excelência, o que deita logo por terra a ideia de uma rápida dinamização e movimentação de capitais. Com isto não quero dizer que não esteja de acordo com tudo o que tem feito o actual executivo em torno da Casa Museu de José Relvas, muito pelo contrário, penso que a criação da loja e a recuperação e reabilitação do edifício são de facto primordiais para a afirmação de um concelho que corre o risco de perder tudo o que o diferencia dos concelhos vizinhos.

O turismo é de facto um factor de competitividade que poderá marcar a diferença, no entanto não julgo que este seja o momento certo para investir tudo o que temos e o que não temos no turismo. Alpiarça tem necessidade e de dinamizar a indústria existente, criar um Cluster que interligue a agricultura e a indústria, quero com isto dizer que tem de ser feito um esforço ainda maior para modernizar o concelho, ou seja dotá-lo de meios e de infra-estruturas que potenciem as empresas que estão actualmente no concelho, e isto Caríssimos leitores, não se faz com a criação de um parque para Camiões ou coisas do género. Estamos inseridos numa região que conta com Instituições capazes de modernizar e de colocar a Região num patamar cada vez mais elevado e competitivo.

Devem ser feitas parcerias com as Instituições do foro Cientifico e Tecnológico Português, parcerias essas que têm de ter um objectivo de desenvolvimento sustentado e gerador de riqueza. Depois de ter um concelho moderno, produtivo, empregador e aglutinador de indústrias é que se deverá apostar no turismo de modo a aplicar as riquezas que as industrias produzem. Vejam o exemplo de Abrantes e do Tecnopólo do Vale do Tejo!

Agora voltando aos Programas que se vão anunciando e apresentando, eles são de facto menos maus, no entanto esperava mais do programa Socialista e da CDU. Quanto ao PSD, sem comentários, pois nada se enquadra naquilo que deverá ser uma candidatura com força e determinação.

Agora mudando de panorama, vou fazer uma breve análise daquilo que quanto a mim seria o desejável para Portugal. Penso que o desejável não seria uma vitória nem do PS de Sócrates nem do PSD de Ferreira Leite, pois o País necessita de facto de mais credibilidade, mas também necessita de mais políticas inovadoras e de menos propaganda e asfixia politica. Neste momento qualquer que seja o nosso voto ele será um voto a prazo, pois com a vitória de Ferreira Leite, o país estagnará por uns tempos, as greves provocadas pela esquerda serão muitas e o governo acabará por cair antes do meio do mandato a ingovernabilidade tomará conta de um Governo a prazo. Votar em Sócrates quanto a mim também é um erro, mas se calhar um mal menor para o curto prazo em que estará no Governo. Não acredito que qualquer que seja o futuro Governo este esteja no poder mais que ano e meio/dois anos, no entanto afirmo, a abstenção é que não nos resolve os problemas.

Devemos votar, nem que seja em branco, pois temos de acreditar que dentro de dois anos o PSD seja de facto a alternativa que todos ambicionamos, ou seja aquela alternativa pragmática e arrasadora, à imagem de um líder moderno, capaz e sem receios.

Por: Adam

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