OPINIÃO: Não podemos cair na tentação que todos os comunistas são desonestos

Esperemos que em 2017 o concelho ganhe uma nova dinâmica económica que este executivo já provou não conseguir

Pegando no último parágrafo do artigo principal (ler:  "O POVO DE ALPIARÇA DE BURRO NÃO TEM NADA!": ), deve dizer-se que se eles se mudassem para o PCP é que o caso seria grave. Agora mudarem-se para o PSD, para o PS ou para qualquer outro partido que não tenha como modelo as ditaduras é totalmente aceitável.

Quanto ao comentário anterior, é preciso querer desdizer a realidade para não ver que os comunistas nunca construíram nada, especialmente gerirem alguma coisa sem dinheiro, com base nas ideias novas e boas iniciativas.

Qualquer outra força política que tenha como horizonte a liberdade de escolha dos cidadãos e a coexistência e incentivo à iniciativa privada de certeza que conseguirá reunir um conjunto de ideias e políticas de progresso.

Como é que alguém pode afirmar que ninguém tem capacidade para pegar no concelho em 2017 se nunca uma governação comunista conseguiu criar qualquer riqueza económica?

Basta olhar à nossa volta e ver tudo o que tem sido gerido pelos comunistas para saber que o resultado final tem sido a falência, o encerramento, ou pior, o desaparecimento de activos sem nunca serem apurados os responsáveis pelos desvios.

É só olhar para o passivo do Águias, ver o desfalque da Arpica ou apurar qual foi o fim das inúmeras cooperativas que existiram em que os pobres ficaram mais pobres e meia dúzia deles ricos.

Mas não podemos cair na tentação que todos os comunistas são desonestos. Não! O que acontece é que tudo é gerido na base do "porreiro pá", sem mecanismos de controle financeiro e depois as coisas acontecem... Infelizmente nem todos os que se dizem comunistas o são, e alguns aproximam-se por interesses materiais.

Já vimos nestes 6 anos que passaram que o actual executivo é incapaz de ter qualquer ideia nova que não sejam as festinhas, as passeatas ou pior ainda, elefantes brancos como o proposto Estádio do Casalinho.

Enquanto isso, uma das maiores empresas industriais do concelho encerrou e não vimos UMA ÚNICA medida ou esforço para a substituir ou reabrir.

Esperemos que em 2017 o concelho ganhe uma nova dinâmica económica que este executivo já provou não conseguir.