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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O importante é apontar os erros dos outros


 Sou um cidadão comum com 50 anos de trabalho duro, que continua a trabalhar todos os dias para comer e sustentar a família e, estou-me marimbando para a política e para os políticos que há décadas nos (des) governam. Contudo, não posso deixar de referir esta manobra politiqueira que alguém aqui tenta fazer passar contra o Partido Democrático Republicano, tentando atingir o seu presidente Dr. Marinho e Pinto. Diz este senhor que não se identifica (mas que pela sua insistência nestas páginas denota interesses políticos claros) que o PCP e o BE foram os únicos, os maiores, os justiceiros que estiveram presentes e votaram contra a pouca vergonha dos ordenados e mordomias do Parlamento Europeu...Marinho e Pinto não votou. E não esteve presente, certamente por alguma razão. Alguém já sugeriu que o Dr. Marinho e Pinto andaria a tratar da legalização do PDR. Seja como for, não conheço em detalhe as razões e por isso não me posso pronunciar sobre o que aconteceu. No entanto, e para além deste fait divers, há uma coisa que eu não consigo perceber por muito que puxe pela massa cinzenta. Pelos vistos, há mais pessoas que não compreendem. Se o PCP tem tanto interesse e empenho em combater as despesas escandalosas do Parlamento Europeu, por que razão não usa essa mesma bitola política para combater as despesas da Assembleia da República que são vergonhosamente abusivas em relação às migalhas que chegam aos municípios; em relação ao que é investido na arte e na cultura; Em relação ao orçamento e ginástica que as famílias portuguesas têm de fazer todos os meses; em relação ao nível de vida da média dos portugueses considerados os “desgraçadinhos” da Europa?
Pois é, estas são as tais perguntas que vão ficar solitariamente sem resposta. Porque o importante é dizer o que convém. O importante é apontar os erros dos outros. O importante é não perder a posição que se ocupa, muitas vezes de mérito duvidoso. O resto não tem qualquer interesse e nem sequer é para ser falado.
Nesta vida da política vale tudo para defender ideais e até o próprio "tacho". Quando alguém se insurge contra o “sistema” que protege estas aves raras, é complicado! É perseguido, rasteirado, caluniado, humilhado, crucificado, em suma: está literalmente lixado!
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