Por: F Mariano |
Não tenho nada a ver com esta guerra de palavras ("Neste momento Marinho e Pinto é um homem em quem d...": )nem sequer tenho qualquer procuração do autor do Post (Neste momento Marinho e Pinto é um homem em quem devemos confiar) para o representar. No entanto, tenho de admitir que em muitos pontos sou obrigado a concordar com ele. Será que devemos acreditar naqueles que conhecemos há tantos anos e aos quais tantas vezes confiámos o nosso voto na esperança de vermos Portugal evoluir económica e socialmente, na esperança de uma Justiça condigna, de um serviço de saúde que respeite o cidadão e a sua dignidade enquanto pessoa humana e, ao fim de tantas décadas de promessas vãs, de jogadas políticas milagrosas, de pactos e negociatas com o grande capital, o que temos? Temos um Pais de rastos, um País à venda, sem identidade, sem dinheiro, sem trabalho, que manda os seus jovens borda fora porque estão a mais no seu próprio barco, sem saúde, sem educação, com um nível intelectual sofrível comparativamente aos restantes parceiros europeus. Então devemos estar contentes, devemos bater palmas a quem nos tem governado nestes últimos 40 anos?
O comentarista diz: "cada um "come" o que quer..." Eu diria antes "cada um come o que pode!" É evidente que quem come junto daqueles que detêm o poder a comida será sempre boa e abundante! O problema são os restantes portugueses que jejuam.
Será que devemos votar em Marinho Pinto sem nos importarmos com o voto útil nos partidos do costume? Se isso vier a acontecer talvez seja uma forma de protesto dos eleitores ao “status quo” de quatro décadas.
Votar em Marinho Pinto poderá ser uma incógnita, é certo, não conhecemos a sua forma de atuação enquanto político, será uma questão de fé.
E quanto aos outros? Será que dá para ainda termos fé neles?
Essa é a grande questão que se nos coloca no próximo dia 04 de Outubro.
O comentarista diz: "cada um "come" o que quer..." Eu diria antes "cada um come o que pode!" É evidente que quem come junto daqueles que detêm o poder a comida será sempre boa e abundante! O problema são os restantes portugueses que jejuam.
Será que devemos votar em Marinho Pinto sem nos importarmos com o voto útil nos partidos do costume? Se isso vier a acontecer talvez seja uma forma de protesto dos eleitores ao “status quo” de quatro décadas.
Votar em Marinho Pinto poderá ser uma incógnita, é certo, não conhecemos a sua forma de atuação enquanto político, será uma questão de fé.
E quanto aos outros? Será que dá para ainda termos fé neles?
Essa é a grande questão que se nos coloca no próximo dia 04 de Outubro.
1 comentário:
Como simples leitor sem jeito para discursos só tenho uma coisa a dizer sobre o que li, Grande Argumento que nos deixa a pensar. Acho até que aqui está espelhada a razão do abstencionismo dos portugueses que ronda os 50%. Esta pouca vergonha realmente tem de acabar. Que é feito daquela raça de gentes descendentes de Viriato que sempre cuidaram deste bocado de chão que hoje se chama Portugal?
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