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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

As sondagens valem o que valem, isto é... zero!


Sondagens e certificações manda quem pode, obedece quem deve. Quem paga obtém os resultados para que paga, quem obedece, recebe o correspondente ao favor que faz.

E isto é válido para qualquer partido ou empresa que faça a contratação.
O povo o que deve é abrir os olhos e não ter uma reacção primária.
Todos os partidos fizeram coisas boas, medianas e muito más. Isto aplica-se a nível nacional como se aplica a nível autárquico.
Quando se diz que o povo deve abrir os olhos é para coisas tão simples como esta:
A CDU em Alpiarça diz que o causador de todos os males e a justificação para pouco ou nada fazer foi a pesada dívida herdada do PS.
Mas se a nível autárquico e tendo apenas uma pequena diminuição das transferências do governo central, a situação serve de alibi, não aceita que o governo central, que não teve diminuição das transferências, mas um corte total do crédito internacional, e os cofres quase vazios, tenha de ter efectuado cortes na classe média e na média-alta.
Ou seja, se para os comunistas serve de bandeira para as suas lutas cortes em alguns serviços, da mesma forma deveriam aceitar que os cidadãos os questionassem sobre os cortes de serviços públicos que têm efectuado, como a iluminação, a recolha do lixo, o tratamento atempado de jardins, etc...
Não pode e nem deve haver é dois pesos e duas medidas! Ou a falta de dinheiro serve de justificação para todos, ou se não serve, que expliquem-nos a diferença. 


1 comentário:

Anónimo disse...

CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS...

Escreve-se no comentário: «o governo central, que não teve diminuição das transferências, mas um corte total do crédito internacional, e os cofres quase vazios, tenha de ter efectuado cortes na classe média e na média-alta.»

Vamos a factos:

"um corte total do crédito internacional" - FALSO

Realidade:
«os juros da dívida portuguesa no mercado secundário estão neste momento mais baixos do que aqueles que o país paga ao FMI pelo resgate.» - "ECONÓMICO" - 30/04/2014

"cofres quase vazios" - FALSO

Realidade (segundo a ministra):
«A ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, disse na quarta-feira que o país tem "cofres cheios" para honrar os seus compromissos» - Diário de Notícias de 19/03/2015.

"cortes na classe média e na média-alta" - parcialmente falso (os que ganham menos também foram significativamente atingidos diretamente e não só através dos cortes na saúde, educação e apoios sociais)

Realidade:

«De facto, é necessário recuar a 2003 para encontrar um nível de pobreza superior ao verificado em 2013" («2013 - último ano de que dispomos dados do INE)» - Expresso - 5/06/2013

«Portugal foi o país com maior aumento da taxa de risco de pobreza» - "Observador" - 22/04/2015

»Sobre a parte do rendimento coletável de IRS (...) que exceda, por sujeito passivo, o valor anual da retribuição mínima mensal garantida, incide a sobretaxa de 3,5 %.» (legislação sobre IRS) - não me parece que 506 ou 600 euros de rendimento mensal seja classe média ou média alta...