SOBRE OS MEUS ARTIGOS NO "VOZ DE ALPIARÇA"
O mensário local "VOZ DE ALPIARÇA" continua a publicar os meus artigos com letra anormalmente pequena, comparativamente com todas as outras publicações, artigos e notícias daquele prestimoso jornal local.
Apenas tenho de reiterar os meus pedidos públicos de desculpas anteriores, a todas as pessoas que se dirigem a mim sobre esta situação anómala, mas a que sou totalmente alheio.
Sem pretender especular tratar-se de uma situação encapotada de "CENSURA", a verdade é que por várias vezes já solicitei a regularização desta situação, quando mensalmente mando os meus artigos; chegando mesmo a ter tido uma audiência com o director Mº Padre Abílio, quando se verificou terem colocado um artigo misturado na secção de necrologia e com letra também microscopica. Apesar de (apenas) no número seguinte a situação ter ficado regularizada, posteriormente voltou-se ao tamanho "microscópico" da letra dos meus artigos, como agora de novo na edição de Setembro pag.10.
Assim como no antecedente, coloco aqui esse artigo em versão "Word" para quem o quiser ler, o poder fazer sem dificuldade:
A POLÍTICA E A VERDADE
As saudáveis dificuldades financeiras dos partidos recém-formados
Aproximando-se as eleições legislativas de 04 de Outubro, entendi bordar o recente fenómeno, resultante do generalizado descontentamento da partidocracia vigente: o altruísmo politico dos partidos recém-nascidos.
Estes novos partidos não vivem dos bolsos dos portugueses, das suas contribuições ou impostos, quer através dos muitos milhões que saem do orçamento da Assembleia da República (14.510.941€) para a campanha dos partidos com assento lá, nem do orçamento do Estado através do dinheiro que cada voto nesses partidos lhes deram em anteriores eleições (cerca de 3€/voto), nem através dos subsídios de milhões dos grandes grupos económico-financeiros, como forma de pagamento prévio de favores posteriores.
Esses novos partidos, farão uma campanha em função dos encargos que altruistamente estão a ser suportados voluntariamente pelos seus apoiantes e militantes.
É isto que está a acontecer meticulosamente com o núcleo do Ribatejo de um desses projectos políticos a que entendi aderir, apesar de nada nos demover, nem tão pouco alguma calúnia fácil de apoiantes dos partidos com assento na Assembleia da República, ao afirmarem que são estes novos partidos que querem “tacho”, quando são esses outros partidos que nadam em dinheiro, para videoclips eleitorais feitos por profissionais, outdoors gigantescos com mentiras e pagos a peso de ouro nas cidades, vilas e estradas principais, gestores de imagem e assessores aos magotes para artificializar as intervenções dos seus lideres, em contraciclo com a genuinidade e pureza dos líderes desses novos projectos e, ainda, para publicidade e controlo da Comunicação Social a denegri-los.
Ao fim de 40 anos, o povo é cada vez mais maduro politicamente e, consequentemente, cada vez menos se vai deixando comprar pelos mercenários da política e do voto, dos partidos tradicionais.
Nestas eleições o que conta, mais que os partidos tradicionais, os seus milhões de euros e o seu marketing, são as pessoas que esses partidos apresentam em cada círculo eleitoral.
Vejamos pois alguns exemplos de "cabeças-de-lista" do Círculo Eleitoral de Santarém/Ribatejo e desafio os leitores a descobrirem quem são os carreiristas e mercenários da política e a que partidos pertencem, bem como, por outro lado, qual é o mais credível e independente para defender os interesses dos ribatejanos na Assembleia da República:
- PSD-CDS: Teresa Leal Coelho (militante não Ribatejana, vereadora em Lisboa e deputada pelo Porto).
- PS: Vieira da Silva (militante não Ribatejano e actual deputado por Setúbal).
- PCP-CDU: António Filipe (militante não Ribatejano e, em 7 legislaturas como deputado em 28 anos, 5 foram por Lisboa e, apenas nas 2 últimas, foram pelo Ribatejo).
- PDR: Pedro Barroso (independente, Ribatejano de Riachos, nunca foi político ou deputado).
Qual é então o que reúne melhores condições para melhor representar a região do Ribatejo?
A divulgação das listas completas de candidatos a deputados é a prova de que os partidos tradicionais não estão interessados em regenerar o Parlamento. Como até aqui, os grandes grupos económicos irão continuar a estar representados na Assembleia da República. E, mais uma vez, serão as sociedades de advogados-deputados, as maiores promotoras da promiscuidade entre negócios e política. O advogado-deputado, em esmagadora maioria na Assembleia da República, degrada o sistema político de representação parlamentar, ao transformá-lo num mero escritório de representações empresariais de interesses económico-financeiros.
Em Outubro vamos continuar a votar em mais do mesmo? Tem a palavra o cidadão eleitor!
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