Comissão Europeia apresentou, na quarta-feira, o plano de resposta à crise dos migrantes e refugiados.
Os Estados membros da União Europeia que compõem o espaço Schengen vão receber, no total, 960 milhões de euros para terem condições de dar asilo aos milhares de refugiados que todos os dias têm chegado ao Velho Continente.
No que toca a Portugal, escreve o Diário Económico, Bruxelas vai dar 28,65 milhões de euros para que o nosso país receba 4.775 refugiados, sendo, desta forma, o 10º país (em 22) que mais migrantes vai receber.
A Alemanha é quem vai receber a maior fatia de refugiados (40.206) e, por isso, terá também a maior fatia de verbas (241,23 milhões de euros). Depois seguem-se a França (30.783 refugiados e 184,69 milhões de euros) e a Espanha (19.219 refugiados e 115,31 milhões de euros).
À frente de Portugal estão ainda a Polónia, (11.946 refugiados e 71,67 milhões de euros), a Holanda (9.261 refugiados e 55,56 milhões de euros), a Roménia (6.351 refugiados e 38,10 milhões de euros), a Bélgica (5.928 refugiados e 35,56 milhões de euros), a Suécia (5.838 refugiados e 35,02 milhões de euros) e a Áustria (4.853 refugiados e 29,11 milhões de euros).
A Estónia (1.111 refugiados e 6,66 milhões de euros), o Chipre (447 refugiados e 2,68 milhões de euros) e Malta (425 refugiados e 2,55 milhões de euros) são os países que menos migrantes vão receber.
Tal como anunciado ontem por Jean-Claude Juncker, a distribuição de refugiados foi feita com base em cálculos que englobam o PIB e a população (80%), o desemprego (10%) e o número de pedidos de asilo dos últimos anos (10%).
«NM»
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