O que para alguns é um ponto positivo, para quem pensa um pouco, e entende o básico de economia e gestão, é um ponto negativo.
O orçamento de uma autarquia é limitado e se vai para salários não vai para obras e iniciativas que sirvam a população.
As contas são simples de fazer.
"N" funcionários x 14 meses X (salário mais contribuições sociais).
Só como exemplo: 160 funcionários X 900 euros(média) X 14 meses dá "só" 2.016.000 euros.
Se imaginarmos que a a autarquia funciona perfeitamente com metade, é mais de um milhão de euros que é retirado anualmente à população para pagar salários.
O lençol é curto e qualquer munícipe e contribuinte não pretende que uma câmara seja uma agência de emprego.
Quando as empresas despedem pessoas não o fazem porque gostem de despedir, ou não tenham consideração por alguns dos despedidos.
O que acontece em alguns casos (não todos) é que o despedimento é muitas vezes o mal menor.
Muitas vezes é preciso emagrecer uma estrutura para que esta não vá definhando e acabe por morrer pondo em risco a viabilidade da empresa e dos trabalhadores que ficam.
Foi isso que nunca foi feito nas cooperativas, nas autarquias, no funcionalismo público em geral e que levaram ao final conhecido de falência de todas essas estruturas.
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1 comentário:
Esperemos que o Cunha não leve os seus boys & girls como tem feito a CDU e o PS ao longo dos seus mandatos.
Quanto aos que lá estão, não é preciso despedir ninguém.
É só fazer mais com os mesmos e exigir que quem ganha o seu salário o justifique cabalmente.
Ganha a população, ganham os funcionários que não gostam de ver o seu colega "encostado" e ganha quem paga os salários (a população) para ser servida com eficiência e qualidade.
É tempo de mudar, e em vez de termos funcionários públicos passarmos a ter trabalhadores públicos, com objectivos definidos e justificando o seu salário no dia a dia.
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