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segunda-feira, 15 de abril de 2013

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa alertou hoje os apostadores para uma fraude com bilhetes de jogo

 A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa alertou hoje os apostadores para uma fraude com bilhetes de jogo semelhantes aos da "Raspadinha", aconselhando-os a fazer apostas só através dos mediadores dos Jogos Sociais do Estado.

Em comunicado divulgado hoje na imprensa, o Departamento de Jogos da  Santa Casa da Misericórdia de Lisboa refere que, em colaboração com as autoridades  policiais, tem vindo a "detetar novas formas de jogo ilegal, destacando-se  em particular o aparecimento de jogos semelhantes aos da Lotaria Instantânea,  conhecida popularmente por 'Raspadinha'". 
O Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML)  "alerta todos os cidadãos para os riscos em que incorrem ao participarem  neste tipo de jogo ilegal, tais como o de burla e fraude, e também para  o facto de tal participação constituir uma contraordenação", pode ler-se  no comunicado. 
A Santa Casa lembrou ainda que foi publicado já este ano em Diário da  República uma portaria que veio "clarificar que só são válidos os bilhetes  de Lotaria Instantânea ativados nos terminais de jogos dos mediadores dos  Jogos Sociais do Estado e, consequentemente, só esses têm direito a prémio".
No comunicado, assinado pelo administrador executivo do Departamento  de Jogos da SCML, Fernando Paes Afonso, é pedido também aos mediadores que  informem os apostadores sobre a situação e que os aconselhem a fazer as  apostas somente através de mediadores devidamente identificados. 
A Santa Casa alerta ainda os apostadores para o facto dos "bilhetes  da raspadinha só terem direito a prémio se não forem rasgados, mutilados,  deteriorados, alterados ou estiverem legíveis, e se mantiverem intacta a  zona que diz 'Não Raspar', bem como o código de barras na zona removida  pelo jogador e os elementos de segurança impressos no bilhete". 
A Santa Casa lembra que, à semelhança dos restantes jogos sociais do  Estado, a exploração da "Raspadinha" está confiada em exclusivo a esta instituição. 
«SIC»

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