O socialista e economista Francisco Madelino, presidente do IEFP, afirma que “António Serrano, ministro da Agricultura, deveria aparecer em lugar de destaque nas listas do PS em Santarém, pelo excelente trabalho com efeitos na Região”. Mais acrescenta que “a lista não deve ser endogâmica, em sentido lato, e sobretudo estrito”. E adianta que “António Gameiro, Sónia Sanfona e Rui Barreiro” devem liderar as opções ribatejanas, para além das figuras nacionais”. A concluir diz que “confia na escolha acertada de Paulo Fonseca”.
António Serrano: um nome que engrandeceria a lista do PS de Santarém.
Estamos num momento histórico. Vamos entrar em Eleições. O Futuro de Portugal, e também da Europa resultará daquilo que se for construindo agora. E, sendo feito em Democracia, logo com Partidos, ambos terá de envolver todos, e, fundamentalmente, os Cidadãos mais capazes.
O Partido Socialista vai preparar a sua lista no Distrito de Santarém.
Nos primeiros lugares, espera-se que se continue a apresentar personalidades com projecção nacional e competência técnica e política. Sempre aconteceu, e vai acontecer.
Espera-se que a seguir não se embrulhe uma nomenclatura endogámica, quer em sentido lato, quer em sentido estrito, escondida na qualidade dos primeiros, indo à boleia deles, mas constituída dum défice de propósitos e de qualidades.
Não me apresento como candidato. Neste sentido, nem sequer me proponho a ser considerado um dos mais capazes. Nenhum de nós é bom Serlock Holmes em casa própria. Embora o diga, como o outro, que cá andarei numa actividade cívica e política intensa, a discutir a causa pública, não apenas em teoria, mas com a velha praxis.
António Serrano, ministro da Agricultura, seria um excelente candidato, na lista socialista distrital, em lugar de destaque, face ao excelente trabalho que fez em prol da agricultura e dos agricultores ribatejanos. Seria um candidato extremamente importante para aproximar fatias cruciais da sociedade ribatejana, que vêem, e reconhecem, nele um homem que está a fazer um bom trabalho.
Quanto aos nomes seguintes, julgo que personalidades como Sónia Sanfona, Rui Barreiro e António Gameiro, devem estar no topo dos indicados pela estrutura regional, complementares das personalidade nacionais indicadas pelo Secretário Geral.
Atrevo-me assim a reflectir em voz alta sobre a composição da lista. Porquê, perguntar-se-á. Não caberá à Comissão Política propor? Cabe. Não estou nela? Estou. É verdade! Neste processo, porém, cabe também, à sociedade regional saber, reflectir, agir em dialéctica com as forças políticas, de forma a que elas não se fechem em torno dum pequeno grupo, que tem tendência a se auto-excluir dessa mesma sociedade, e a pensar que a endogamia é possível sem uma palavra de denúncia ou de reacção.
Sabe-se, que, em todos os ciclos, a coisa não é fácil. Bem o sabe o líder regional Paulo Fonseca.
Em tempos de populismo emergentes, de desafios enormes para Portugal, e de renovação do projecto democrático, espera-se que todos estejam à altura de fazer as melhores escolhas. E que o Partido Socialista esteja, na região, à altura da sua responsabilidade.
http://www.oribatejo.pt/2011/04/madelino-defende-ministro-da-agricultura-nas-lista-do-ps-em-santarem/
5 comentários:
"Tacho" E Menus Económicos!
Alguém ma diz como havemos de nos ver livres desta geração de políticos rascas e peçonhentos que colocam toda a sua estratégia numa luta pela manutenção/ conquista do "TACHO": esquecendo ou passando para segundo plano os problemas das pessoas que os mantém a comer numa gamela farta, enquanto têm sujeitar-se a Menus económicos ?
'Se soubesse como o País ia ficar, não fazia a revolução'
por LusaAmanhã
Otelo Saraiva de Carvalho ouve todos os dias populares dizerem-lhe que o que faz falta é uma nova revolução, mas, 37 anos depois, garante que, se soubesse como o país ia ficar, não teria realizado o 25 de abril.
Apesar de estar associado ao movimento dos "capitães de abril" e aceitar o papel que a história lhe atribuiu nesta revolução, Otelo não esconde algum desânimo. Ele, que se assume como um "optimista por natureza". "Sou um optimista por natureza, mas é muito difícil encarar o futuro com optimismo. O nosso país não tem recursos naturais e a única riqueza que tem é o seu povo", disse, em entrevista à Agência Lusa.
Otelo lamenta as "enormes diferenças de carácter salarial" que existem na sociedade portuguesa e vai desfiando nomes de personalidades públicas, cujo vencimento o indigna. "Não posso aceitar essas diferenças. A mim, chocam-me. Então e os outros? Os que se levantam às 5:00 para ir trabalhar na fábrica e na lavoura e chegam ao fim do mês com uma miséria de ordenado?", questiona, sem esconder o desânimo.
Para este eterno capitão de abril, o que mais o desilude é "questões que considerava muito importantes no programa político do Movimento das Forças Armadas (MFA) não terem sido cumpridas". Uma delas, que considera "crucial", era a criação de um sistema que elevasse rapidamente o nível social, económico e cultural de todo um povo que viveu 48 anos debaixo de uma ditadura".
"Este povo, que viveu 48 anos sob uma ditadura militar e fascista merecia mais do que dois milhões de portugueses a viverem em estado de pobreza", adiantou. Esses milhões, sublinhou, significa que "não foram alcançados os objectivos" do 25 de Abril.
Por esta, e outras razões, Otelo Saraiva de Carvalho garante que hoje em dia não faria a revolução, se soubesse que o país iria estar no estado em que está. "Pedia a demissão de oficial do exército, nunca mais punha os pés no quartel, pois não queria assumir esta responsabilidade", frisou.
Vivi 34 anos à espera dessa data imorredoira que foi o 25.Abril; mas, tenho concluído que este povo ignaro não merece mais do que ditaduras. Toda a gente vê que estamos a ser espoliados por um bando de corruptos, e ninguém faz nada! O País está dominado por um bando de escroques que o têm roubado escandalosamente até à bancarrota a contas com o FMI, uma vez mais!Já os romanos diziam que este povo não prestava. Fátima, fado e futebol.....
Otelo bem os ameçou (aos fascistas), mas não passou das intenções e agora temos que os até no DN ... O grande defeito do 25 de Abril foi ter permitido que "democratas" de ocasião, descaradamente comprometidos com a ditadura, se organizassem em partidos politicos. Em nada contribuiram para o aparecimento do 25 Abril, nunca levantaram a voz contra a ditadura, em contrapartida, hoje ocupam altos cargos na nação, e são eles, e toda a corja de afilhados que os acompanha, quem mais "mama" á custa do 25 de Abril...pobre democracia
Senhor Otelo, não seja pessimista, faça unir os militares, mostrando que a pobreza é um mal que está a pesar em todas as famílias (2 milhões! 700.000desempregados, 2.5,milhões em precariedade laboral!!! Acha que os militares não estão dispostos para ASSUMIR A RESPONSABILIDADE DE DEFENDER O POVO???????????? Desculpe, mas está enganado !!!!!!! Tenho falado com alguns militares ! E sei que MTS estão prepararaaados para fazer neste ano um NOVO 25 de ABRIL!
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