“SEF e Protecção Civil garantem estar a pagar ao Fisco
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras anunciou que tem vindo a assegurar o pagamento ao Estado da retenção de IRS dos seus funcionários, bem como à Caixa Geral de Aposentações, Segurança Social e ADSE. Também a Autoridade Nacional de Protecção Civil garante que tem os pagamentos "em dia".
Em causa está uma notícia do "Diário Económico", segundo a qual, as polícias estão "sem dinheiro" para pagar descontos de IRS ao Estado, uma situação que se verifica desde o início do ano e resulta de um acordo entre o Ministério da Administração Interna e as Finanças.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) garante, em comunicado, estar a cumprir "todas as obrigações fiscais e sociais".
Também a Autoridade Nacional de Protecção Civil emitiu um comunicado para dizer que tem "todos os pagamentos de impostos - IRS e contribuições/descontos para a Caixa Geral de Aposentações e Segurança Social - em dia".
Contactada pela Agência Lusa, a Associação Nacional dos Profissionais da Guarda (APG) lamentou que a GNR estivesse sem dinheiro para entregar o IRS dos trabalhadores ao Estado, mas considerou "compreensível", numa altura em que o país vive com grandes dificuldades.
"Lamento que esteja a ocorrer, mas a Guarda não está isolada dos problemas que o país atravessa e, num quadro em que faltaria dinheiro para pagar os vencimentos, penso que esta solução é uma solução que se compreende, à luz das limitações que, neste momento, vivemos em Portugal", disse o presidente da APG, José Manageiro.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) vincou, por seu lado, que não aceitará "quaisquer cortes nos suplementos" dos trabalhadores do sector, devido aos salários baixos praticados na instituição.
"A ASPP/PSP estará, também, atenta às eventuais implicações que a não efectivação dos descontos para a Caixa Geral de Aposentações e para a Segurança Social possa ter no futuro", nomeadamente para efeitos de aposentação, diz a estrutura em comunicado.
Se o SEF e Protecção Civil são organismos estatais, porque consequência tutelados pelos ministros que governam este país é para perguntar: que país é este em que vivemos que o próprio Estado põe em causa o próprio Estado (organismos) que dele depende e por ele deve ser tutelado como fiscalizado?
Se os organismos estatais (Ministérios) permitem a divulgação de notícias como a que foi publicada pelo “Diário Económico” só podemos concluir que vivemos numa “Republica de Bananas” em que ninguém controla ninguém e onde nunca se responsabiliza os responsáveis.
Que o FMI fique por muito tempo em Portugal porque não há quem seja capaz de governar este país.
Recordemos que o “Diário Económico” é uma referência na área da economia como as suas notícias merecem toda.
António Centeio
António Centeio
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