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quinta-feira, 10 de março de 2011

Manter médico de família exigirá renovação de dados

A proposta da Administração Central dos Sistemas de Saúde prevê que os doentes possam decidir se querem ter médico de família.
A notícia está a ser avançada pelo Diário de Notícias, que explica ainda que esta proposta, que está em fase de preparação, tem como principal objectivo dar oportunidade a todos os utentes do Serviço Nacional de Saúde.
Segundo aquela publicação, o Conselho Estratégico para os Cuidados Primários propôs ao Ministério da Saúde que os utentes sejam obrigados a actualizar os seus dados em espaços de tempo que podem ir de um a cinco anos, sob pena de perderem o seu médico de família.
Tudo porque as inscrições duplicadas, as alterações de residência ou mesmo as pessoas que abdicaram de ter médio de família estão a retirar lugar a outros utentes.
A proposta prevê que a actualização dos dados seja anual em crianças até dois anos e idosos acima dos 75 anos, enquanto dos 15 aos 64 anos, os dados terão de ser actualizados de cinco em cinco anos, escreve o DN.
"O utente tem de confirmar os dados e isso é uma prova de interesse em ser tratado", disse ao periódico Vítor Ramos, coordenador do grupo estratégico. Caso não o faça, "fica num ficheiro latente, onde fica inscrito, mas pode activar o seu ficheiro se voltar", explicou.
"Há doentes que podem escolher não ter médico, ou porque têm na família, ou porque têm subsistemas e seguros e vão ao privado. Os agrupamentos de centros de saúde têm de encontrar respostas para estes doentes", acrescentou.
Há utentes do Serviço Nacional de Saúde que actualmente não têm acesso a médico de família poderão, desta forma, beneficiar dos lugares deixados vagos por imigrantes ou pessoas que abdicaram de médico de família e que se estima representarem 5 a 10% da população nacional.
«DE»

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