Contribuintes declararam rendimentos abaixo dos pagamentos que receberam, num montante de 400 milhões de euros.
O cruzamento dos dados fiscais e dos pagamentos com cartões de crédito e de débito permitiram ao Governo detectar que, desde 2012, 16 mil contribuintes declararam rendimentos abaixo dos pagamentos que receberam, num montante de 400 milhões de euros.
"Foram identificados mais de 16 mil contribuintes em que o valor declarado para efeitos de IVA e IRC foi inferior ao valor dos pagamentos efectuados através de cartões de crédito e de débito", revelou hoje o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, especificando que "o valor dos pagamentos detectados que não foram declarados pelos contribuintes para efeitos de IVA e de IRC
ascende a mais de 400 milhões de euros".
Paulo Núncio avançou com estes dados no decorrer da conferência sobre o 'Sistema de Pagamentos', promovida em Lisboa pela Associação Portuguesa de Bancos (APB), tendo posteriormente reforçado aos jornalistas a importância da colaboração dos bancos no combate à economia paralela.
"Em 2012 e 2013, foram comunicados à Autoridade Tributária, por um conjunto de 114 entidades declarantes, pagamentos no valor de cerca de 75 mil milhões de euros a cerca de 180 mil empresas", realçou, vincando que "desde 2012 que as instituições de crédito colaboram neste esforço de combate à economia paralela", através do envio à Autoridade Tributária dos valores dos fluxos de pagamentos com cartões de crédito e de débito efectuados por seu intermédio.
"Esta informação tem sido decisiva no cruzamento com os dados que constam das declarações de IVA e de impostos sobre o rendimento, tendo como objectivo confrontar os rendimentos declarados pelos contribuintes com os pagamentos recebidos através de cartões de crédito e de débito e, assim, identificar pagamentos não declarados e situações de subfaturação", sublinhou o governante.
Segundo Paulo Núncio, "os resultados desta estratégia têm sido muito expressivos", e demonstram "o empenho do Governo no combate contra a evasão fiscal e a economia paralela".
Quanto às consequências para os contribuintes apanhados em falta nas suas declarações ao Fisco, o responsável disse que já "foram iniciadas acções de inspecção para verificar as situações de incumprimento" e que os contribuintes envolvidos têm que "cumprir as suas obrigações fiscais".
E salientou: "É muito importante que neste momento que o país atravessa, que é exigente, que estas acções tenham resultados expressivos". Isto, "porque não podem ser sempre os mesmos, aqueles que cumprem as suas obrigações, a suportar os encargos fiscais", sublinhou o governante.
Apontando para o tema da conferência da APB, o secretário de Estado realçou que "um sistema de pagamentos eficiente e fiável será, também ele, um factor relevante para a redução da economia paralela e para um melhor funcionamento da actividade económica".
«DE»
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1 comentário:
Tenho agora a certeza do que vou dizer, estes que vieram falar aqui no aumento da água, fazem parte dos partidos do governo para saberem de avanço a proposta que o governo ia fazer, aqui está a noticia, FALARAM VERDADE NÃO HAJA DUVIDA, mas acusaram inocentes.
Custo Factura da água vai aumentar para de 1,3 milhões de portugueses
No próximo ano, 1,3 milhões de portugueses vão pagar mais pelo consumo de água, noticia ( GOVERNAMENTAL) no Diário de Notícias. Um número que pode aumentar para os 8 milhões dependendo do valor de referência da tarifa a aplicar.
ECONOMIA Factura da água vai aumentar para de 1,3 milhões de portugueses DR
08:23 - 08 de Dezembro de 2013 | Por Notícias ao Minuto
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No próximo ano o sector da água vai passar por grandes mudanças devido aos novos estatutos do regulador e à reorganização do grupo Águas de Portugal. Estas mudanças vão pesar, de acordo com o Diário de Notícias, na factura mensal de 1,3 milhões de portugueses.
Afinal é mais uma dos aliados do grupo TPA.
Mas quando chegar a factura de Janeiro falaremos.
António Marto Antunes
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