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domingo, 29 de dezembro de 2013

FALTA DE DINHEIRO: "A diferença para algumas famílias entre darem uma febra aos filhos ou uma sopa.."


A questão é se deixar de tomar UM OU DOIS CAFÉS POR MÊS se justifica.

O mesmo raciocínio faz o Passos Coelho e o Portas.
Também eles acham que o povo pode prescindir de ir uma vez por mês ao restaurante, visitar uma exposição de pintura, ou ir ao cinema.
É a soma de todos os bens que consumimos que nos levam os salários a zero, e, na maior parte dos casos abaixo de zero.
Se a água aumentar 8%, o telemóvel 3%, os combustíveis 5 ou 6 %, o gás, a electricidade, as portagens, os livros, a alimentação, a manutenção do carro, os seguros, a IPO, o IUC, o IMI, etc, isoladamente aumentam o tal café ou dois.
Juntemos tudo, e no final de cada mês os cafézinhos serão 50, 80, 100 euros menos em baixos salários.
Há outros factores a considerar...
Dois ou três euros num salário de 600 euros não é o mesmo de quem tem 3 ou 4000 euros.
Compreende-se que a maioria dos dirigentes da CDU de Alpiarça e que defendem (curiosamente) o aumento das tarifas da água, estejam nos escalões mais elevados de IRS.
Mas se olharem à vossa volta, o povo não está!
Três euros por mês são TRINTA e SEIS EUROS POR ANO. 10 quilos de febras...
A diferença para algumas famílias entre darem uma febra aos filhos ou uma sopa..

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