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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

ETAR DE ALMEIRIM/ALPIARÇA TESTA SISTEMA INOVADOR DE ELIMINAÇÃO DE ALGAS

A ÁGUAS DO RIBATEJO EM, SA está a testar um sistema inovador de eliminação de algas verdes na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Almeirim/Alpiarça. Os primeiros resultados confirmam o sucesso do equipamento que pode vir a ser utilizado noutras estações com lagoas.


Uma unidade de ultrasons instalada na lagoa da ETAR envia sinais de diversas frequências muito específicas para a estrutura molecular das algas. Estas frequências foram determinadas com base em estudos e investigações ao longo de vários anos e comprovaram ser as mais eficazes para controlar as algas verdes filamentosas e em flutuação mas também as algas azuis (cianobactérias).
As diferentes frequências emitidas pelo aparelho de ultrasons produzem determinadas pressões do som e a oscilação das células das algas, mediante a qual se rompem alguns compartimentos do interior daquelas células e assim eliminam as algas. Além disso, as frequências de som do aparelho inibem o crescimento das algas, permitindo impedir o desenvolvimento da espécie que prejudica o processo de tratamento das águas residuais em curso nas lagoas.
As algas alimenta-se de nutrientes imprescindíveis para o desenvolvimento das bactérias que são fundamentais no processo de tratamento das águas residuais. Por outro lado, quando em quantidades elevadas, as algas provocam entupimentos e impedem o normal funcionamento dos sistemas de tratamento, podendo causar danos elevados nos equipamentos.


NO DIA DA ENTRADA EM FUNCIONAMENTO DO SISTEMA De ULTRASONS   
 CINCO DIAS DEPOIS

A ETAR Almeirim /Alpiarça, funciona com um sistemas de lagoas gigantes a céu aberto inseridas num espaço de 18 hectares no Paul da Goucha, zona de proteção especial devido à sua biodiversidade.
A Estação  foi requalificada em 2011, com obras incluídas numa empreitada de 4,2 ME que melhorou os sistemas de saneamento de Almeirim e Alpiarça. Os dois concelhos estão interligados através de uma rede intermunicipal e de um conjunto de estações elevatórias construídas e requalificadas pela AR. As águas residuais, após tratamento na ETAR e o respetivo controlo analítico, são encaminhadas para uma linha de água que vai desaguar à Vala de Alpiarça e depois segue para o Rio Tejo.
Neste momento os concelhos de Almeirim e Alpiarça têm uma cobertura de saneamento superior a 90%, mas a AR reconhece a necessidade de continuar a sensibilização das indústrias e explorações agrícolas para a necessidade de melhorarem as suas práticas ambientais e assegurarem o tratamento dos efluentes produzidos cumprindo os preceitos legais, dado que os equipamentos da AR não estão preparados e dimensionados para receber efluentes com características industriais ou agro-industriais.

1 comentário:

Anónimo disse...

OBVIAMENTE QUE OS EFLUENTES DA ZONA INDUSTRIAL VÃO PARA A VALA REAL!...