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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

FRANCISCO CUNHA: "O que foi dito pelo vereador é grave"

Para além dos elogios ao desempenho do presidente da câmara Mário Pereira na Assembleia Municipal, há outras coisas que a população de Alpiarça quer saber. O que foi dito pelo vereador do Todos Por Alpiarça Francisco Cunha é grave. Francisco Cunha disse para quem quis ouvir, as actas farão constar o que foi dito, que a ex-presidente da Junta de Freguesia de Alpiarça Joana Serrano terá sido chamada à Silvestre Bernardo Lima, para ouvir um raspanete devido à sua iniciativa em articulação com Tiago Leite, director da Segurança Social do distrito que visava a deslocação dos serviços da Segurança Social que há muitos anos funcionam no edifício da Casa do Povo, para as instalações que se encontram subaproveitadas do antigo Lavadouro Municipal. Este edifício sofreu obras de remodelação profundas na sua estrutura por parte da Junta de Freguesia, no mandato de José João Pais. Este acordo entre Joana Serrano e Tiago Leite visava manter os serviços da Segurança Social em Alpiarça, uma vez que é sua intenção terminar com o seu balcão de atendimento ao público nesta vila. A ex-presidente da Junta de Freguesia terá sido dissuadida a dar o dito pelo não dito e parar com a iniciativa já que para isso lhe faltavam competências e convinha por várias razões (?) manter os serviços no edifício da Casa do Povo, onde sempre estiveram.
O dispêndio de vários milhares de euros com 3 pessoas em serviço permanente do GAP (Gabinete de Apoio ao Presidente) foi assunto também trazido à assembleia por alguns deputados da oposição.
O tema da água voltou de novo à assembleia pela voz do munícipe Eduardo Costa. O presidente, como sempre, defendeu a “Águas do Ribatejo” mas, acabou por repetir-se e não explicar os “meandros” dos aumentos e respectivas Tarifas Sociais envoltas nas injustiças já denunciadas. O presidente não explicou por exemplo, a razão pela qual um casal que tem 2 filhos fica fora deste benefício social. Basta fazer uma pesquisa pelas facturas das famílias constituídas por 3 pessoas (exemplo: casal+1 filho) e verificar que, na sua esmagadora maioria, o consumo rondará os 14-15m3. Ora, com mais 1 pessoa no agregado familiar, o consumo acabará sempre por ultrapassar os 15m3! Logo ficará desenquadrada do benefício “Tarifa Social”. Curiosamente com mais 1 pessoa na família, já será considerado família numerosa e terá direito ao desconto mensal de cerca de 1,5euros na Tarifa Familiar.
Não basta falar. É preciso agir! É preciso vermos as coisas como elas são na realidade e colocar o preto no branco, para que não restem dúvidas.
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17 comentários:

Anónimo disse...

Grave é quando o Sr. Presidente da Assembleia Municipal não cumpre o regulamento da mesma.
Ao interromper um deputado Municipal (com um comentário que teve algo de ironia ou provocatório) que originou fortes aplausos por parte do publico presente
sem um aviso que o publico não pode interferir nos trabalhos da Assembleia não foi correto nem fez cumprir o regulamento da mesma (artigo 39.º-2).
No período final de dar voz aos Munícipes, foi mais grave, ou seja, deu a palavra a dirigente do seu partido (que não é Munícipe) para fazer uma intervenção política como se poderá comprovar em acta!
A DEMOCRACIA NÃO BASTA PROCLAMA-LA SE NÃO FOR PRATICADA!!!

Anónimo disse...

E falta referir a intervenção que considero com mais qualidade técnica. A do deputado Dr.Mário Santiago que desmontou com dados económicos a justificação de que seria necessário aumentar as tarifas da água para tornar a empresa viável.
Ficou patente perante toda a gente que essa desculpa foi de "mau pagador" e que os aumentos dissonantes com os indicadores da inflação são um atentado aos alpiarcenses.
Em nenhuma das rúbrcas apresentadas, baseados no relatório e contas da empresa Águas do Ribatejo se consegue observar nenhuma debilidade financeira.
Foi isso que o deputado explicou, perante o desconforto visível do presidente Mário Pereira e da mesa e bancada da CDU.
Diz o velho ditado "Reconhecer o erro e conseguir voltar atrás é uma demonstração de dignidade e sabedoria."
Era isso que esperava do presidente da minha Câmara perante fantos factos conclusivos.

Anónimo disse...

Essa de dar a palavra ao “munícipe”, possivelmente deveu-se a uma gafe do presidente da Assembleia Municipal.
É caso para perguntar se Octávio Augusto, reúne as condições necessárias para que seja considerado MUNÍCIPE. Munícipe é um cidadão ou cidadã de um Município. Que vive ou tem bens no município e, que aqui paga os seus impostos. Que saibamos este cidadão é funcionário do PCP e, por inerência do seu trabalho, desloca-se com frequência a Alpiarça, onde, admitimos, poderá eventualmente pernoitar. Será que poderá ser considerado munícipe? É uma questão que ficará para quem souber responder.
Penso, salvo melhor opinião, que qualquer cidadão nacional poderá assistir e intervir numa Assembleia Municipal dentro do nosso território. Mas, se não reúne as condições de munícipe, a sua intervenção, quando autorizada pelo Presidente da Assembleia Municipal, deverá ser na qualidade de cidadão e nunca de munícipe.
Como digo, é uma questão curiosa e interessante que deveria ser explicada por alguém conhecedor da matéria. Até para geral conhecimento.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Não foi gafe! Não cumpriu o regimento da Assembleia,ou seja, mesmo que tivesse direito a usar da palavra nunca seria para ser uma intervenção política como o fez!
Artigo 26.º
(Regras do uso da palavra no período de intervenção aberto ao público)

1. As reuniões da Assembleia Municipal são públicas.
2. A palavra é concedida ao público para intervir nos termos do artigo 18.º deste regimento.
3. Em cada sessão ordinária e extraordinária, o Presidente da Assembleia Municipal fixa dois
períodos de intervenção aberto ao público. Um que terá lugar imediatamente após a abertura
dos trabalhos não sendo superior a 45 minutos, o segundo no final dos trabalhos com uma
duração máxima de 15 minutos, ambos com vista à apresentação de assuntos de interesse
municipal, bem como a formulação de pedidos de esclarecimento dirigidos à Mesa.

Anónimo disse...

Penso que estávamos numa assembleia municipal e não de uma do PCP como tentaram fazer com direito a aplausos por parte do publico!
Também foi gaf?

Anónimo disse...

Vamos lá aqui a dizer uma coisa e espero que o Sr. Centeio administrador deste blogue o publique, foi dito pelo Sr. presidente da camara, para quem quis ouvir, que, e em relação ao aumento da água, o mesmo foi votado em fevereiro de 2013, e que o resultado da votação para um aumento de 5% mais taxa de inflação, foi aprovado por unanimidade na camara e na assembleia municipal, ou seja dois deputados da coligação do PPD/PSD/MPT na altura um eleito pelo PS outro pela CDU, que agora criticam votaram a favor destes aumentos bem como um deputado do PS da altura e de agora.
Então e agora? Quem querem enganar?

Anónimo disse...

Ó 19:36 O que é um munícipe? São as pessoas residentes na cidade ou vila do município.

Anónimo disse...

À bancada do PSD só digo isto: lamentável o vosso ressabiamento, lamentável o ódio latente, lamentável a hipocrisia, lamentável a falta de verticalidade, lamentável a ofensa gratuita, lamentável o achincalhamento, lamentável, lamentável, lamentável.
Mudem de rumo, que eu e a maioria dos alpiarcenses temos vergonha do vosso comportamento, principalmente de quem eu cá sei que há bem pouco tempo ofendeu e bem a instituição família (todos sabemos como e até se diz que isso esteve na base do afastamento daquele partido da altura) e agora quer ter o monopólio da sua defesa. Blá, blá, blá ... Enfim...

Anónimo disse...

Senhor comentarista das 20:44, se está a fazer uma pergunta ao comentarista das 19:36, deve usar meios educados para o fazer. "Ó 19:36"...Não é modo civilizado de se dirigir a quem não conhece. É motivo para perguntar se acaso estivemos alguma vez no mesmo quartel e qual a companhia que comandava.
Ficamos por aqui e para a próxima tenha maneiras.

Anónimo disse...

A tristeza do comentário das 21 horas reflecte o nível do debate político promovido pela bancada do PCP.
Começaram por VOTAR CONTRA a moção de repúdio do vazamento de elementos poluentes no Almonda, apesar de um dos partidos que integra a coligação CDU se denomina Partido ECOLOGISTA os Verdes.
Lembra-se apenas os senhores integrantes dessa coligação que o BE apresentou o seu protesto na Assembleia da República. (http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=67808&idSeccao=479&Action=noticia#.UrS98qHR77t)
Não sabemos se o BE também terá apresentado o protesto por "ressabiamento", "achincalhamento", e mais umas quantas acusações infundadas...
Se, como alegaram não eram vazamentos poluentes, então para que foram pedidas autorizações ecológicas?
Se eram resíduos poluentes, ainda que tivessem grau mínimo, a lógica e o raciocínio inteligente seria a empresa Aguas do Ribatejo ter dado instruções à empresa para fazer a descarga na ETAR mais próxima.
Afinal, parece que prevaleceu o interesse económico sobre o interesse ecológico.
Se assim não fosse, e considerando que estavam (como se viu no filme) devidamente acondicionados os resíduos só havia uma solução:
Instruir a empresa sub-contratada para depositar os resíduos na ETAR mais próxima, ou vantajosa do ponto de vista económico de forma a não POLUIR um bem natural.
Qualquer cidadão amante da natureza tem de se insurgir contra esta tomada de posição em bloco da CDU-Alpiarça.
Só a cegueira e o seguidismo CDU suportam esta posição de hipocrisía política.
Foram e são muitas destas posições tomadas pela CDU que levaram a que fossem justamente acusados de hipocrisia política, e que confundiram com ataques pessoais.
Aliás, a CDU, como é patente no comentário referido não sabe distinguir, nunca soube, e provavelmente nunca saberá, distinguir o que é luta política de vergonhosos ataques pessoais.
Nem é preciso procurar muito. Basta ler o comentário das 21:00 para ver quem é quem ...

Ivone Gargalo disse...

Vamos lá ter calma e explicarem-se bem: A palavra é dada ao publico, o que quero dizer quem quem estiver presente na reunião pode por à discussão da mesa o que ententer..
Não é assim ó 19;53
Artigo 26.º
(Regras do uso da palavra no período de intervenção aberto ao público)

1. As reuniões da Assembleia Municipal são públicas.
2. A palavra é concedida ao público para intervir nos termos do artigo 18.º deste regimento.
3. Em cada sessão ordinária e extraordinária, o Presidente da Assembleia Municipal fixa dois
períodos de intervenção aberto ao público. Um que terá lugar imediatamente após a abertura
dos trabalhos não sendo superior a 45 minutos, o segundo no final dos trabalhos com uma
duração máxima de 15 minutos, ambos com vista à apresentação de assuntos de interesse
municipal, bem como a formulação de pedidos de esclarecimento dirigidos à Mesa.
È preciso dizer mais alguma coisa sobre tanta ( AMJELHICE)
Ivone Gargalo

Anónimo disse...

"...o que quero dizer quem quem..."
Gostaria de saber qual é o gozo de andar a abrir centenas de contas com nomes diferentes para fazer sempre o mesmo tipo de comentários...
Enfim, são paranóias...

Anónimo disse...

A intervenção do Sr. dirigente do PCP (mesmo que pudesse por lei lhe ser dada a palavra)nunca poderia ser uma intervenção política em defesa do seu partido como foi o caso.
O artigo 18 alinea 2 do regulamento da Assembleia é bem explicito.
Artigo 18.º
(Período de intervenção do público)

1. O período de “Intervenção do Público" tem a duração máxima de 60 minutos.
2. Os cidadãos interessados em intervir para solicitar esclarecimentos terão de fazer, a sua
inscrição, referindo nome, morada e assunto a tratar.
3. O período de intervenção aberto ao público, referido no n.º 1 deste artigo, será distribuído
pelos inscritos, não podendo porém exceder 10 minutos por cidadão.

O sr. dirigente do PCP não pediu nenhum esclarecimento!
Daí o regulamento por convivência partidária não foi cumprido!

Anónimo disse...

Quando não se tem bases e inteligencia para democraticamente com verdades esclarecer o que se pensa,não se deve inventar aldrabices sobre os outros.

Anónimo disse...

E quando se fala em "aldrabices" e não se desenvolve que aldrabices são com argumentos sustentados mais vale estar calado e não dizer asneiras.

Anónimo disse...

O tempo das verdades plurais acabou. Vivemos no tempo da mentira universal. Nunca se mentiu tanto. Vivemos na mentira, todos os dias.
(josé Saramago)

Anónimo disse...

Aqui temos um comunista da velha guarda que foi honesto com os outros e com ele próprio. Creio que José Saramago pertence ao grupo dos verdadeiros comunistas honestos que já partiram (como diz alguém neste jornal) sem deixar sucessores. Os que ficaram "vivem na mentira todos os dias", conforme ele mesmo diz.