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terça-feira, 9 de abril de 2013

PORTUGAL FOI O PRIMEIRO ESTADO-MEMBRO DA UNIÃO EUROPEIA A TRANSITAR PARA O SISTEMA DE INFORMAÇÃO SCHENGEN DE SEGUNDA GERAÇÃO

Na sequência da decisão do Conselho de Justiça e Assuntos Internos realizada nos passados dias 7 e 8 de março, em Bruxelas, e culminando um processo técnico iniciado em 2001, entrou hoje, em pleno funcionamento, o Sistema de Informação Schengen de Segunda Geração. Neste contexto, e em resultado do forte empenhamento do Ministério da Administração Interna, Portugal foi o primeiro Estado-membro a passar a utilizar esta nova solução tecnológica, que terá uma importância central na prevenção e na luta contra a criminalidade, favorecendo, enquanto objetivo último, a livre circulação de pessoas no terroritório da União Europeia, num verdadeiro Espaço de Liberdade e Segurança.
O Sistema de Informação Schengen consiste numa base de dados que permite às autoridades dos Estados Schengen efetuarem, mediante um processo de consulta automatizada, o intercâmbio de dados relativos a certas categorias de pessoas e de bens, aquando dos controlos nas fronteiras e das verificações e outros controlos de polícia e aduaneiros efetuados em território nacional.
A União Europeia vinha trabanlhado, desde 2001, numa versão atualizada do referido Sistema, que permitisse a consulta e utilização por parte de um número mais alargado de Estados-membros, tendo-se verificado diversos atrasos na implementação do referido projeto. Os sobreditos atrasos obrigaram mesmo a que Portugal apresentasse, em 2007 (sob Presidência portguesa do Conselho da UE), uma solução tecnológica, concebida entre o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e empresas nacionais, que permitiu a adesão a Schengen de treze novos Estados-membros da Europa Central e de Leste e Estados associados (SISone4ALL), iniciativa esta que constituiu um contributo essencial para a livre circulação dos cerca de 450 milhões de cidadãos da União Europeia, sem descurar, contudo, a necessidade de garantir elevados padrões de segurança.
O Sistema de Informação Schengen de Segunda Geração, para além da operacionalização dos alertas emitidos para a atividade operacional desenvolvida entre as Forças e Serviços de Segurança dos Estados-membros da União Europeia, passa a permitir, entre outras funcionalidades: i) a criação de novas categorias de alertas; ii) a inclusão de novas categorias de dados, incluindo dados biométricos (digitalização de fotografias e de impressões digitais); iii) a possibilidade de geração de interligações entre alertas; iv) a expansão do acesso ao SIS a um maiof número de autoridades responsáveis pela prevenção e combate aos mais variados tipos de criminalidade; e, v) a criação de uma plataforma técnica de partilha com o Sistema de Informação de Vistos (VIS)
 «Gabinete de Imprensa do MAI»

1 comentário:

Anónimo disse...

Bancos falidos pagam milhões a advogados
O BPP e o BPN pagaram 2,6 milhões de euros em serviços jurídicos ao escritório Cuatrecasas/ Gonçalves Pereira, em 2010 e 2011.
As contas estão relacionadas com a liquidação do BPP e a privatização do BPN, escreve o "Correio da Manhã".
O Banco Privado Português pagou cerca de 2 milhões de euros, 1,4 milhões em 2010 quando foi iniciado o processo de insolvência. O Banco Português de Negócios pagou quase 600 mil euros.
O ex-comissário europeu António Vitorino, o eurodeputado Paulo Rangel )PSD) e a deputada Francisca Almeida (PSD) são associados deste escritório.
«DN»