O Presidente e o Vice-Presidente da Câmara estiveram presentes na Homenagem a António Cavaca Calarrão, a convite da ARPICA
– Cantinho do Idoso e da Federação das Associações de Reformados,
Pensionista e Idosos do Ribatejo (FARPIR), realizada no passado sábado,
no cemitério municipal, com a presença de várias dezenas de pessoas que
com ele privaram – amigos, familiares, companheiros de trabalho e
camaradas.
Na sua intervenção, Mário Fernando Pereira destacou “o
papel de António Calarrão na luta contra o fascismo e pela liberdade,
pela dignidade que era devida ao trabalho do campo e aos trabalhadores
agrícolas, bem como, já depois do 25 de Abril, enquanto fundador e
dirigente do Sindicato dos Operários Agrícolas do Distrito de Santarém,
da União dos Sindicatos de Santarém e da CGTP-IN; lembrar o António
Calarrão – e com ele muitos outros homens e mulheres de Alpiarça, seus
companheiros –, a sua intervenção serena mas determinada, é a melhor
forma de apontar, nos dias de hoje e no futuro, o caminho que é preciso
seguir na defesa dos direitos conquistados”.
O Presidente da Câmara
referiu-se ainda à justa atribuição ao homenageado da Medalha Municipal
da Liberdade, em 25 de Abril de 2010, que reconheceu o contributo
fundamental deste alpiarcense para a conquista da democracia no nosso
País.
A CGTP-IN esteve representada nesta homenagem ao mais alto
nível pelo seu Secretário-Geral, Arménio Carlos, que relembrou o papel
insubstituível de homens e mulheres como o António Calarrão na luta pela
conquista de direitos dos trabalhadores e o exemplo que devem continuar
a ser para as novas gerações.
«CMA»
4 comentários:
Em tempo de gerra não se limpam armas
Ate os Falecidos (mortos) servem para fazer campanha politica
Força CDU, mas esses já não votão mais
Há quatro anos foi Alvaro Brasileiro, exploraram ao máximo a sua morte, agora é o Cavaca Calarrão. E o Mário Peixinho?
Para quando homenagens aos que criam empresas, criam postos de trabalho, criam riqueza e contribuem para o PIB de Alpiarça?
Longe de mim menosprezar quem lutou contra a ditadura, a prepotência, a exploração dos trabalhadores.
Mas passados 40 anos do 25 de Abril, e 60 dos tempos mais negros da ditadura, seria tempo de olhar em frente, olhar para a juventude e criar um futuro melhor para todos.
O respeito aos falecidos não invalida que sejamos pragmáticos e tenhamos de nos preocupar a 99% com os vivos.
Como alguém disse um dia, de "insubstituíveis" estão os cemitérios cheios, e o mundo continua com os que ficam.
Desde há longos anos que um conjunto de amigos homenageia em Alpiarça o anti fascista que foi José Pinhão. Nos tempos da gestão PS o respectivo presidente comparecia sempre naquelas homenagens onde, junto à campa, discursava. Nunca passou pela cabeça de ninguém que aquelas intervenções fossem publicadas pela Câmara. Uma coisa é a actividade politico partidária outra coisa è a actividade institucional.
Enfim,já nada nos surpreende.
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