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terça-feira, 9 de abril de 2013

É tudo uma questão vistas. Uns com vistas longas e outros com vistas curtas


Uns terão Álvaro Cunhal como Ídolo, outros terão Mário Soares e outros terão Rosa do Céu. É tudo uma questão vistas. Uns com vistas longas e outros com vistas curtas.

Alpiarça não muda nem um bocadinho e quando se dá uma opinião que não seja a favor, somos logo acusados de termos o Álvaro Cunhal como Ídolo. Eu por sinal não tenho nenhuma figura comunista como ídolo. Mas tudo bem, se a o rebate de opinião é colar-me a Álvaro Cunhal, e se isso o faz feliz. Ok. Na boa! Até me estou pouco lixando se o homem tinha um Mercedes e aparecia em Alpiarça de Fiat 600. Também houve um deputado socialista que disse que "tadinhos" dos deputados se andassem de Clio e por isso a Assembleia da República com o dinheiro de todos nós comprou-lhes uns Audis ou uns BM's, mas "tá-se" bem. O pessoal até gosta é de "Pão e Circo".

E sim, dei a minha opinião ao Pedro Gaspar sobre o modo como ele se vai apresentar aos alpiarcenses. E dei-a com a "autoridade" de quem conheceu bem os seus avôs Almeida e Gaspar e sei que eram pessoas humildes e que de certeza não gostariam de ver o aparato novo-riquista com que o neto se irá apresentar aos seus conterrâneos.


Por sinal não conheço a história da família Lico, apenas sei que foram a maior casa agrícola de Benfica do Ribatejo e uma das maiores casas agrícolas de Alpiarça e não, não conheço a história do boi assado, mas se a quiser contar aqui, talvez o director do JA e os seus leitores agradeçam.


Por acaso não sou jornalista e se calhar não sou muito bom a Língua Portuguesa, mas quem dá opiniões sobre alguém que se vai apresentar ao eleitorado, não terá necessariamente de fazer juízos de valor sobre essa pessoa ou os actos que pratica e mais quando se trata de um acto que irá ser público e com convites distribuídos pelas caixas de correio de Alpiarça?

Eu desejo protagonismo? Mas que protagonismo? Escrever aqui umas livres opiniões que o Sr. António Centeio faz o favor de publicar, porque nunca ofendi aqui ninguém neste jornal? E quando eu ofender alguém, acho por bem que o JA as não publique ou que me peça que corrija o texto e o volte a editar.

Quanto a ler mais um livrito ou dois, provavelmente para me dizer que com essas leituras passaria a escrever melhor, por sinal até houve uma triste história no PS de um senhor que era bacharel em engenharia e que passou a Engenheiro com um Diploma passado ao Domingo sem ir à Faculdade e com exames enviados por fax. Mais recentemente, então do outro que nem bacharel nunca foi e que que quis ser Doutor, com mais de 90% de equivalências, isso nem é bom ir por aí.
Por sinal nem sei o valor do jantar. Nem sei se posso assistir à apresentação sem ter de jantar. Mas se estiverem uns a comer e outros a ver* enquanto o Eng.º Gaspar discursaisto então é mau demais para ser verdade. A não ser que, e para não parecer tão mal façam as apresentações das candidaturas e depois se reúna apenas um grupo de amigos em jeito de confraternização. Sim senhora, bonita tertúlia a Quinta de S. José!
Quanto ao T. por acaso não é de Taralhoco, mas não lhe digo o meu apelido maternal, porque eu não sei quem você é e você não sabe quem eu sou, nem precisa de saber, mas fique sabendo que o director do jornal sabe.
Para terminar, fique descansado que eu não voto no Cunha, nem no "Marito" é que sou de Alpiarça mas não voto cá. Voto lá para os lados da Margem Sul.
* Num Chá das Cinco (de má memória) organizado por uma antiga vereadora de Alpiarça, também houve uns quantos e quantas que beberam chá e comeram bolos e os que estavam a assistir na plateia, receberam uns beijinhos soprados. Que tristeza!
Por: Bruno T. Conceição

NR: Para que não sabe, como o autor do texto, a "história do boi assado" encontra-se publicada nos comentários deste Post.
Jornal Alpiarcense publicará mais alguns textos sobre  a historieta se algum leitor quiser acrescentar outros "acontecimentos" do "boi assado" 

7 comentários:

Anónimo disse...

A “História do Boi Assado” é em resumo o seguinte:

Quando na década de 1960 Alpiarça fez “50 anos de Concelho” (Bodas de Diamante) a Câmara de então presidida pelo Dr. Gonçalves Saldanha, fez uma grande e bonito programa para festejar tal comemoração que durou alguns dias.
A “Casa Lico” ofereceu um boi para assar (no antigo matadouro municipal) com o objectivo de ser dado a população acompanhado de vinho e pão à disposição.
Assim foi:
Logo pela manhã de um domingo solarengo, “meia Alpiarça” caiu em força às portas do Matadouro para receber a sua parte e de seguida ir ao barril (nas instalações da antiga Univinho – praticamente em frente do Matadouro) buscar o seu copo de vinho ou aqueles que entendesse beber.
Tudo com fartura e…grande bebedeiras à mistura.
Para o dia acabar da melhor forma, de tarde houve uma Picaria na “Praça Velha” (Largo Vasco da Gama ou do “Chora) onde um boi e 4 vacas estiveram à disposição de quem quisesse.
Os efeitos da manhã sentiram-se na tarde e “porrada” foi coisa que não faltou porque a dita cuja ainda estava a produzia os seus efeitos.
Uma tarde de risos e alegria para quem assistiu mas “aborrecida para quem andou no meio das varolas.
Desta tarde e daqueles que comeram pela grossa (por causa das vacas e do touro) deixam recordações o “Chico sabe” e o “Fora Figo” este último (alentejano de origem)
uma figura típica no burgo por causa do seu nariz achatado e andar sempre de bicicleta pela rua Direita a dizer “Fora…Figo….” até ao dia que passou junto de dois “Pides” e levou uma valente carga de porrada porque os ditos julgarem que o “Fora Figo” os estivesse a mandar embora de Alpiarça ( se calhar não era mentira nenhuma).
A morte deste figura emblemática de Alpiarça foi rodeada de requisitos estranhos e ainda hoje por apurar já que passado algum tempo de enterrado teve que ser desenterrado para ser autopsiado porque a sua morte não foi natural mas sim rodeada de enredos que ainda hoje não sabemos quais.
Como nota de rodapé, as comemorações do “50.º Aniversário” foram, sem dúvida, as melhores festas que Alpiarça teve até hoje.
Para quem não sabe a actual Avenida Carlos Relvas (nas proximidades do Externato S. Paulo, hoje escola) havia dezenas de barracas de feirantes onde os alpiarcenses (adultos) iam em catadupa dar uns tirinhos para terem algo em troca.
Vinho de outra cepa…
Mas uma coisa era verdade.
Nesta altura os alpiarcenses eram todos amigos uns dos outros e não estavam divididos como estão hoje.
Vinha de outras adegas.
Um abraço

Anónimo disse...

Quando comecei a ler este Post, julguei que uma vez mais ião desenterrar os mortos,( ENGANEI-ME) e ainda bem, é que isto de vistas longas faltam aqui aqueles que tem vistas curtas de 48 anos de poder absoluto. Álvaro Cunhal nunca foi 1º ministro ou Presidente da Republica, foi apenas durante perto de dois anos um MINISTRO não se riam. ahahah, SEM PASTA.
Se vivemos hoje debaixo do poder da TROYKA podemos agradecer aos governos que nasceram depois do 25 de Novembro de 1975 com a cumplicidade da maioria dos oficiais militares e de quem votou neles e se abstiveram deixando governarem-se à vontade...A história e o povo nunca esquecerá a verdade.

Anónimo disse...

Quando comecei a ler este Post, julguei que uma vez mais ião desenterrar os mortos,( ENGANEI-ME) e ainda bem, é que isto de vistas longas faltam aqui aqueles que tem vistas curtas de 48 anos de poder absoluto. Álvaro Cunhal nunca foi 1º ministro ou Presidente da Republica, foi apenas durante perto de dois anos um MINISTRO não se riam. ahahah, SEM PASTA.
Se vivemos hoje debaixo do poder da TROYKA podemos agradecer aos governos que nasceram depois do 25 de Novembro de 1975 com a cumplicidade da maioria dos oficiais militares e de quem votou neles e se abstiveram deixando governarem-se à vontade...A história e o povo nunca esquecerá a verdade.

Anónimo disse...

As crianças, na altura da festa, “fugiam” de casa e algumas da escola para irem para junto das barraquinhas para verem uma figura célebre que todos os dias ali se deslocava de bicicleta para ser mimado por “quem de direito” porque à época era o homem mais famoso e admirado em Alpiarça.

Anónimo disse...

Caro comentador das 11:41, se vivemos debaixo do poder da TROYKA deve-se a todos os partidos que têm assento parlamentar.
Uns mais, outros menos, mas TODOS são culpados.
Quando se criaram leis que permitiram reformas de políticos ao fim de 8 anos, todos participaram.
Quando se criaram leis para juízes do tribunal constitucional se poderem reformar aos 40 anos (com brutas reformas) e com 10 anos de serviço alguém aprovou.
Quando toda a família até à 2ª ou 3ª geração anda de borla na CP, alguém aprovou essas leis.
Quando os médicos fazem 8 operações por mês e os seus congéneres europeus fazem no mesmo período 30 ou 40, alguém é responsável.
Quando se criaram organismos desnecessários para dar tacho aos boys, todos os partidos empregaram os seus.
Quando se fizeram, e fazem, obras desnecessárias que nada acrescentam à população é dinheiro que alguém vai pagar.
Ponha todos no mesmo saco e não deixe ninguém de fora. Partidos, sindicatos,autarcas, patrões e todos os que mexeram, directa ou indirectamente em dinheiros públicos.
Mesmo numa grave crise económica como a que passamos, os que são afectados continua a ser o povo.
Os políticos mantêm os seus tachos, privilégios, os sindicalistas idem, e quem está desempregado ou corre o risco de desemprego são os que trabalham em empresas privadas.

Anónimo disse...

Ainda bem que NÃO estamos de acordo, porque seria triste para mim estar de acordo com essa maneira de ver as coisas. EU FELIZMENTE FAÇO PARTE DAQUELES 10% que sempre votaram na Assembleia da Republica contra essas situações que o senhor apregoa.O mesmo o Senhor já não o pode dizer, pelo que escreve adivinha-se, que ou votou por, ou absteve-se, diga cá, é ou não é verdade?

Anónimo disse...

Voto umas vezes, outras não. Provavelmente nas próximas autárquicas, nem votarei porque não sou adepto de optar pelo mal menor.Não gosto do cinzento...E se quer saber, já votei CDU, já votei BE, PS, e até CDS, e a porcaria é toda a mesma.
Entre o que se promete fazer e o que se faz, só cumprem numa coisa: TODOS preparam os tachos para si e para os seus, marimbando-se na população.
Em comum, todos têm a vidinha garantida, os seus filhos têm emprego em empresas municipais e empresas públicas, e quando perdem eleições, têm sempre uma prateleira dourada.
Se analisar vê que isso aconteceu com os do PS, mas também com os da CDU.
Não é preciso nomear onde foram colocados os ex-presidentes CDU, pois não?
Nenhum acabou o mandato e voltou à sua anterior ocupação. Ou estou enganado?