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domingo, 14 de abril de 2013

Cortes na Função Pública (já) renderam cinco mil milhões

 Desde 2011, e com o consentimento do Tribunal Constitucional (TC), os funcionários públicos contribuíram com mais de cinco mil milhões de euros para conter o défice, entre cortes de salários até 10%, retenção de subsídios de férias e Natal e corte nas horas extraordinárias, avança este sábado o Diário de Notícias (DN).
 O DN fez as contas, de acordo com as verbas inscritas nos relatórios dos Orçamentos de Estado, e conclui que, entre 2011 e 2013, os cortes na Função Pública permitiram ao Estado uma poupança superior a cinco mil milhões de euros, sendo que, salienta o jornal, mais de quatro mil milhões tiveram ‘luz verde’ do TC.
Entre os cortes, lembra o DN, está o dos salários (em média 5%) no Orçamento do Estado de 2011 e que, recorda o jornal, se mantém em vigor e foi ‘autorizado’ por duas vezes pelo Constitucional. Trata-se de uma medida que já rendeu ao Estado uma poupança de cerca de três mil milhões de euros líquidos.
A esta poupança pode juntar-se a do corte dos subsídios de férias e Natal no ano passado que, lembra o DN, o TC considerou inconstitucional mas “deixou passar”, permitindo ao Estado arrecadar mais mil milhões de euros.
Acrescem a estes valores, o corte nas horas extraordinárias (também autorizadas pelo TC), o congelamento das promoções, a redução das ajudas de custo e da acumulação de funções, que correspondem a cerca de 950 milhões de euros.
Sendo que, os funcionários públicos foram ainda alvo de uma “racionalização de custos com pessoal” (mais de 700 milhões) e de um aumento das contribuições para o sistema de saúde do sector, a ADSE.
 «NM»

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