O Presidente da República, Cavaco Silva,
estará à espera dos resultados das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin,
agendadas para a próxima sexta-feira, para decidir se convoca ou não os
conselheiros de Estado para um encontro com carácter de urgência, avança
a edição desta terça-feira do Diário Económico. Em causa está a
eventual recusa da Europa face às alternativas apresentadas pelo Governo
perante o chumbo do Tribunal Constitucional.
Em ‘stand-by’. Assim está o Presidente da República, Cavaco Silva,
enquanto não for conhecido o desfecho das reuniões do Eurogrupo e do
Ecofin, em que o Executivo liderado por Pedro Passos Coelho irá expor as
soluções para acomodar o rombo de 1,3 mil milhões de euros nos cofres
públicos, fruto da decisão do Tribunal Constitucional, que chumbou
quatro das normas do Orçamento do Estado para 2013, enviadas para
fiscalização sucessiva.
De acordo com o Diário Económico, Cavaco convocará de urgência os
conselheiros de Estado, caso as medidas alternativas apresentadas pelo
Governo não passem no crivo da Europa e daí decorra um impasse no âmbito
do cumprimento das metas de ajustamento orçamental.
Tudo indica que o Conselho de Estado só terá lugar perante um cenário
limite, nomeadamente, como aquele que ilustraria uma hipotética
demissão da coligação governamental.
Não obstante o Presidente da República queira evitar alarmismos, estará a guardar esta cartada final na eventualidade de o jogo de bastidores partidário vir a falhar, indicam fontes próximas. Até porque, embora Cavaco tenha lançado um repto para o consenso entre os responsáveis pelo arco de governação, o líder do PS, António José Seguro, não dá mostras de vir a flexibilizar a sua posição 'anti-Passos' que, nas últimas semanas, se radicalizou.
«NM»
Não obstante o Presidente da República queira evitar alarmismos, estará a guardar esta cartada final na eventualidade de o jogo de bastidores partidário vir a falhar, indicam fontes próximas. Até porque, embora Cavaco tenha lançado um repto para o consenso entre os responsáveis pelo arco de governação, o líder do PS, António José Seguro, não dá mostras de vir a flexibilizar a sua posição 'anti-Passos' que, nas últimas semanas, se radicalizou.
«NM»
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