Razão têm os leitores e comentadores deste jornal que se manifestaram
contra a "bandalheira" das novas avaliações do IMI, levadas a cabo no
concelho de Alpiarça e, comuns pelos vistos, a todos os concelhos do
país.
Só esperamos que o eng. Óscar, responsável pela avaliação de moradias e terrenos do nosso concelho, depois de terminar esta correria das avaliações em cima do joelho, comece a rectificar as verdadeiras injustiças que foram criadas pela pressa de cumprir prazos impostos pela Troika ou "trempe" como já lhe chamam.
Foi na verdade uma vergonha e uma grande injustiça (para alguns) o que fizeram com esta coisa das avaliações tipo maratona do património imobiliário dos portugueses. Um atentado, como tantos outros, dirigidos ao bolso do contribuinte.
É altura de apurar os culpados e exigir responsabilidades por esta situação caótica em que nos colocaram.
É caso para perguntar: Porquê e com que intenção, estiveram os responsáveis pela avaliação do nosso património a brincar às avaliaçõezinhas durante décadas para agora dar nesta tragédia? Por que não começaram logo em 2003 (altura da implementação da lei) a fazer esse trabalho, ao invés de valorizarem e sobrevalorizarem apenas os imóveis “mexidos” a partir dessa altura?
O trabalho de avaliação agora feito a contra-relógio por imposição estrangeira, não seria mais sério e equilibrado feito ao longo de dez anos com a devida calma e ponderação?
Claro que sim. O problema foi e continua a ser apesar de tudo, o medo de perder a clientela política que lhes assegura a continuidade do tacho.
O resto é só conversa fiada para entreter ingénuos. Sejamos coerentes e práticos.
Por: Xico FradeSó esperamos que o eng. Óscar, responsável pela avaliação de moradias e terrenos do nosso concelho, depois de terminar esta correria das avaliações em cima do joelho, comece a rectificar as verdadeiras injustiças que foram criadas pela pressa de cumprir prazos impostos pela Troika ou "trempe" como já lhe chamam.
Foi na verdade uma vergonha e uma grande injustiça (para alguns) o que fizeram com esta coisa das avaliações tipo maratona do património imobiliário dos portugueses. Um atentado, como tantos outros, dirigidos ao bolso do contribuinte.
É altura de apurar os culpados e exigir responsabilidades por esta situação caótica em que nos colocaram.
É caso para perguntar: Porquê e com que intenção, estiveram os responsáveis pela avaliação do nosso património a brincar às avaliaçõezinhas durante décadas para agora dar nesta tragédia? Por que não começaram logo em 2003 (altura da implementação da lei) a fazer esse trabalho, ao invés de valorizarem e sobrevalorizarem apenas os imóveis “mexidos” a partir dessa altura?
O trabalho de avaliação agora feito a contra-relógio por imposição estrangeira, não seria mais sério e equilibrado feito ao longo de dez anos com a devida calma e ponderação?
Claro que sim. O problema foi e continua a ser apesar de tudo, o medo de perder a clientela política que lhes assegura a continuidade do tacho.
O resto é só conversa fiada para entreter ingénuos. Sejamos coerentes e práticos.
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1 comentário:
Ora toma lá que já almoçaste! Assim mesmo é que se fala senhor xico frade.
Realmente já tenho pensado nisso. Em dez anos teriam tido tempo para fazer uma avaliação geral com muito mais seriedade, sem dúvida. Ha uns anos, creio que no tempo do doutor Joaquim Luís, andaram por aí uns funcionários da câmara de porta em porta a perguntar às pessoas o que tinham a declarar acerca do seu património. Diziam às pessoas que "era mais ou menos..." Claro que as pessoas diziam o que queriam e a mais não eram obrigadas. Agora com a Troica a apertar foi esta carga de trabalhos que temos presenciado.
Ando por cá há uns anos bons, tal como o galo que cantava no tal azeite e lembro que este país andou sempre guiado por estes "mais ou menos".
Por isso é que agora estamos " menos de mais".
Isto sou eu a dizer, é claro.
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