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sábado, 10 de março de 2012

A fronteira é ténue entre os conceitos de "estúpido" e "esperto"


A fronteira é ténue entre os conceitos de "estúpido" e "esperto". Quantas vezes é-se esperto armando-se em estúpido!
Caso do Miguel Relvas que também faz a diferença entre "excepção" e "adaptação". Disse «Não há excepções, há adaptações», argumentando que, a TAP e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) são empresas «em concorrência [por isso] a adaptação para a poupança é diferente das outras [empresas públicas]». Para o ministro, «é muito importante salvaguardar a diferença entre adaptação e excepção nesta matéria» em que, assegura, «o Estado recuperará o mesmo, mas a adaptação permite uma forma diferente de arrecadação». É mesmo disto que se trata: de "arrecadação", ou de "sótão" ou de "alçapão".
Diz esta extraordinária criatura que o corte nestas duas empresas «é feito em salários variáveis, em salários extraordinários e em prémios», e que «a poupança vai ser feita com total transparência e clareza» e que «também aí serão cortados os 13.º e 14.º mês, como em todas as outras empresas públicas».
Depois «da TAP e da CGD mais duas empresas em vias de escapar a cortes», a ANA – Aeroportos de Portugal e a NAV (controladores aéreos) preparam-se para o processo de isenções da obrigatoriedade de redução de salários. Mais "adaptações", portanto. Há gente esperta que é mesmo estúpida. Desculpa lá, ó Miguel Relvas.
Por:
Anabela Melão

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