.

.

.

.

terça-feira, 20 de março de 2012

ALPIARÇA NÃO TEM DIMENSÃO PARA SER A CAPITAL DO MELÃO


Na minha modesta opinião este tema de ser a Capital de Alguma Coisa é um assunto sério demais para ser tratado levianamente. Alpiarça neste momento continua a ter muita agricultura mas o Melão não é de maneira nenhuma o fruto mais produzido no concelho e duvida-se que alguma vez venha a ser. Há inclusivamente vários meloeiros que se vão dedicar a outro tipo de culturas porque de há anos a esta parte têm vindo a ser sucessivamente enganados por quem lhes comprou os melões, porque pura e simplesmente não lhes pagaram as colheitas ou pagaram apenas uma pequena parte. Além disso é de prever que com o aumento do regadio no perímetro alentejano do Alqueva grande parte da produção nacional de melão comece a ser feita em grandes quantidades naquelas imensas planícies e por aqui por Alpiarça e arredores não haverá hipótese de concorrer nem em termos de preços, nem em quantidade, nem em qualidade. Poderemos ter o nosso "Festival do Melão", até poderemos ter um produto certificado mas não temos dimensão, nem estruturas, nem organizações associativas para sermos "uma Capital do Melão".
Temos o Museu dos Patudos que tem de ser explorado até à exaustão porque todos sabemos que (quer queiram admitir quer não) é uma pesada herança que só tem dado prejuízo ao concelho. Se contabilizassem todas as despesas do Museu desde que ele abriu até hoje e as confrontassem com as receitas geradas que apenas se resumem aos bilhetes dos visitantes iriam achar um desequilíbrio de centenas de milhares de euros. Ninguém se apercebe que mensalmente são canalizados para o Museu dos Patudos milhares de euros para manter um Quadro de Pessoal, Uma Direcção e a Segurança? É um assunto permanentemente adiado e que aparentemente ninguém consegue resolver, porque a realidade nua e crua é que as receitas do Museu se calhar nem para pagar à empresa de segurança chegam...
Noticia relacionada:

4 comentários:

Anónimo disse...

Como José Relvas não deixasse fortuna suficiente para o sustento do Museu ou como os bens que deixou não sejam suficientes para a Câmara sustentar a casa Museu. Querem ver que ainda vão acabar com o Museu dos Patudos como Fizeram à Feira do Vinho com o argumento que dá prejuízo.
É altura de responsabilizar e pedir contas aos políticos (todos) que tem gerido a Câmara o que fizeram aos rendimentos das terras que Relvas Deixou e de exigir aos mesmo o que tem sido feito ou como tem sido geridas as receitas do património de José Relvas porque o comentarista que escreveu este texto demonstra estar muito bem informado ou então está a deixar um aviso à navegação como o Museu dos Patudos tem os dias contados.
Só nos faltava esta
Qualquer dia o Museu é fechado porque só dá prezuijo

Anónimo disse...

A Feira do vinho so acabou porque não era obra da CDU

Anónimo disse...

Não era ?

Está enganado, mas que importa... o importante é malhar na CDU, mesmo que através de mentiras.

Triste oposição esta!

Anónimo disse...

Se não tem dimensão para ser capital do melão...muito menos terá para o tamate. Talvez dê uma boa capital do nabo!...A começar por alguns comentadores,lol.