Lei obriga à
incorporação de produto nacional, o que permitiu aos cinco operadores
certificados em Portugal ganharem 215 milhões de euros em 2011.
"Um decreto-lei assinado por Manuel
Pinho em 2010, que obriga à incorporação de uma percentagem de biodiesel
nacional no gasóleo rodoviário, custou em 2011 cerca de 215 milhões de euros
aos condutores portugueses", escreve hoje o Correio
da Manhã.
Os beneficiados com "esta imposição (que
deverá durar até 2014) foram cinco empresários que investiram em fábricas de
produção de biodiesel em Portugal. A Iberol, de João Rodrigues, e a Biovegetal,
do grupo SGC, de João Pereira Coutinho, são os principais produtores, seguidos
da Prio - grupo Martifer - e da Torrejana. A Sovena, do grupo Nutriinveste,
também tem fábrica certificada de biodiesel", indica o jornal.
O diário cita um relatório da Autoridade da
Concorrência em que se refere que "a incorporação de biodiesel no gasóleo
rodoviário terá encarecido o preço médio em cerca de 3,7 cêntimos por litro, em
média, nos nove primeiros meses de 2011". Segundo o jornal, esta entidade
irá analisar a questão em breve.
«DN»
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