.

.

.

.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Mercado de combustíveis é "de uma transparência inigualável"

 Ferreira de Oliveira disse hoje que o mercado dos combustíveis é "de uma transparência inigualável face a outros sectores da economia".
O presidente executivo da Galp, Ferreira de Oliveira, defendeu hoje que o mercado dos combustíveis é "de uma transparência inigualável em relação a outros sectores da economia", rejeitando, enquanto cidadão, a possibilidade de redução dos impostos sobre os combustíveis.
"O mercado dos combustíveis funciona há muito tempo no mundo e, no nosso país, há mais de uma década num contexto de total liberalização. O mercado não será perfeito, mas está muito próximo de ser perfeito", afirmou hoje o presidente da petrolífera, à margem da entrega de prémios a projectos de eficiência no âmbito do programa Galp 20-20-20, em Lisboa.
Em declarações aos jornalistas, Ferreira de Oliveira defendeu que a fixação do preço dos combustíveis depende da dinâmica da oferta e da procura, sendo "de uma transparência inigualável em relação a outros sectores da economia".
Para o presidente executivo da Galp, a única forma de baixar o preço dos combustíveis seria através da redução dos impostos, o que, considerou, como cidadão, o país não está em condições de fazer na actual conjuntura.
"A não ser que haja uma política de intervenção na economia e isso implicaria a gestão de componentes sobre os impostos, o que é uma política pública sobre a qual não me pronuncio. Como cidadão sinto que o país não está em condições de abdicar dos recursos de impostos associados aos combustíveis para tentar estabilizar os preços", defendeu.
Ferreira de Oliveira acrescentou que "a Galp vê com preocupação a subida de preços", manifestando expectativa sobre uma inversão da tendência de subida.
"Esperamos que seja reversível, mas é muito difícil fazer projecções sobre esta matéria", declarou.
Na passada segunda-feira, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, mostrou-se preocupado com a persistente subida dos combustíveis em Portugal, que representa um "custo acrescido para a economia nacional".
Trata-se de uma "matéria que não depende da intervenção do governo", afirmou Pedro Passos Coelho depois de na segunda-feira se ter registado mais uma subida do preço dos combustíveis.
«Lusa»

Sem comentários: