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quinta-feira, 29 de março de 2012

Parem de esvaziar o património municipal que a todos nós pertence

Mas isto agora é assim, dá-se tudo a pretexto de "ajudar colectividades" e outros. Os Escuteiros já têm espaço; Os Dadores já têm espaço; a Asal já tem espaço;..
Devem estar esquecidos da "chafurdisse" que é a utilização da secretaria da Zona Desportiva, que mais parece uma taberna e um espaço de jogos ilegais que a sede de um grupo de petanca.
A Câmara por acaso já se lembrou de criar naquele espaço um espaço de alojamento para jovens, por exemplo, ou mesmo um centro de alojamento temporário, entregue à Protecção Civil Municipal e CPCJ? Para tal bastaria apetrechar as duas salas de cima como espaço de dormida e descanso; uma das salas de baixo como secretaria/espaço administrativo; e a outra sala uso se daria. Nos meses de verão, ao invés de haver vários pontos de OTL, passava apenas a existir um: nas Faias. Que tem as condições necessárias para o desenvolvimento das actividades; sala ampla; refeitório apetrechado; zona de sombra e amplo espaço exterior, devidamente vedado.
Meus Srs., parem de esvaziar o património municipal que a todos nós pertence. Quem cria clubes, colectividades ou grupos tem o desejo de ter uma sede, compreensível, mas trabalhem para a concretizar, não seja o erário público a suportar tudo e todos.
Noticia relacionada:
 Era um vez a ….”Escola das Faias”?":

3 comentários:

Anónimo disse...

Não concordo com o comentarista.
Entendo que a Escola das Faias deve ser aproveitada, seja por colectividades, seja por outra coisa qualquer. Só não concordo que seja entregue a quem depois não se responsabiliza pela sua manutenção.
Para ser sincera, nao estou a ver o Agrupamento 1301 dos Escuteiros a fazer a manutenção do espaço e já estou a ver quando for preciso arranjar alguma coisa, irem ter com a Câmara para serem eles a gastar lá o dinheiro. Só quem não conhece o espaço que eles ocupam no mercado é que pode pensar que vão estimar o edificio.
E para que querem os escuteiros mais espaço do que o que têm no Mercado. Nem do mercado utilizam todo o edificio e agora querem outro espaço ?

Anónimo disse...

É um direito que lhe assite, tal como também não tenho o dom da razão, e acredito e aceito que melhores opiniões ou ideias possam surgir, mas permita-me que repita: chega de entregar o que a todos pertence, sem que pelo menos seja comunicado à população. E como repto, para os eleitos que estão na Assembleia Municipal, porque não intruir a Câmara para que TODOS os protocolos de cedência de espaços municipais sejam previamente dados a conhecer à população, com um prazo minímo de 30 dias para discução pública. Para que a população possa aferir das condições, dos prazos e demais encargos inscritos nas cedências. E depois: os grupos ou demais ajuntamentos ficarão sobre escurtinio da população, e evita-se assim, o que muito bem escreveu, o uso obriga a deveres.

Anónimo disse...

O comentador das 14:12 tem razão no seu comentário. A cedência de um espaço público é um acto de gestão que deveria ser o mais transparente possível.
Nada como abrir uma espécie de concurso público, com conhecimento a toda a população e os espaços deveriam ser cedidos a quem se candidate, e apresente a maior taxa de mais valias (culturais, desportivas, filantrópicas) para o concelho.
Tem também de ser equacionada a taxa de ocupação e frequência que os espaços cedidos pela câmara têm.
Que sentido fará, atribuir espaços gratuitos a associações ou actividades que movimentam milhares de euros?
Há também que apurar e publicar todos os espaços camarários que estão atribuídos a entidades não públicas.
Analise-se por exemplo se as salas atribuídas na Escola Visconde Barroso ou no 1º andar do Mercado Municipal estão correctamente atribuídas e a justificar a utilização de um bem público.
Interessaria também saber se quem acordou pagar verbas pela cedência dos espaços se está a cumprir.
No meu entender, esta é uma questão que antes de haver novas cedências deveria ser analisada profundamente.
Espero ainda que nos contratos de cedência de espaços fique ressalvado o direito de futuros executivos decidirem se as cedências são efectivamente de interesse público.
Não podem ficar dúvidas de favorecimento a terceiros independentemente dos executivos partidários.