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sexta-feira, 23 de março de 2012

As muitas atoardas que têm sido dirigidas ao Executivo da CDU revelam um preconceito anti-comunista


Atoardas estas que foram ditas por Mário Pereira ((foto) presidente da Câmara de Alpiarça numa sessão da Assembleia Municipal, quando da Apreciação e discussão do Relatório Semestral de Acompanhamento da Execução do Plano de Saneamento Financeiro.
Aproveitando o momento e local certo o presidente deixou bem claro que a Assembleia Municipal ´”é o local indicado para discutir e assumir as divergências políticas entre as diferentes forças políticas e repudiou as muitas atoardas que têm dirigido a este Executivo, algumas delas revelando muita cobardia e indignidade por parte de quem as profere, assumindo o nome ou anonimamente, revelando preconceito anti-comunista”.
Na sessão levada a efeito o “Presidente da Câmara começou por explicar que este relatório surge na sequência do cumprimento da legislação que enquadra os planos de saneamento financeiro, que obriga à elaboração deste documento e subsequente aprovação em Reunião de Câmara e Assembleia Municipal. Este documento corresponde pois ao primeiro semestre de execução do plano de saneamento. Quanto às apreciações, o Presidente começou por dizer que o plano está a ser cumprido com sucesso e a atingir globalmente os seus objectivos.
Executivo da CDU recebeu  como “herança”  do PS uma divida de 13 milhões e 300 mil euros
O Presidente lembrou que quando este Executivo tomou posse a Autarquia tinha uma dívida global de 13 milhões e 300 mil euros, sendo que quase 6 milhões de euros eram dívidas a curto prazo a fornecedores, para uma receita global de 7 milhões e 600 mil euros em 2009. A agravar este cenário havia a situação de incumprimento do limite legal de endividamento, o que levou a que uma grande fatia das verbas destinadas à Autarquia ficasse retida desde 2008, não obstante ter-se conseguido negociar o montante da verba retida a fim de penalizar o menos possível a Autarquia. Durante este tempo houve por isso uma forte pressão por parte dos fornecedores que exigiam o pagamento que lhes era devido pelo fornecimento de materiais ou prestação de serviço, e pendia sobre a Câmara várias ameaças de penhoras, algumas das quais chegaram a ser executadas temporariamente. Para fazer face a este cenário procurou seguir-se um caminho de rigor na gestão das contas do município e de corte responsável na despesa, sinal que o Tribunal de Contas terá levado em conta na hora de decidir aprovar o Plano Financeiro que a Autarquia apresentava. O Presidente afirmou também acreditar que estes sinais que o Executivo foi dando contribuíram de forma decisiva para a recuperação da credibilidade do Município de Alpiarça perante as entidades exteriores com quem se relaciona. Relativamente à execução do plano de saneamento financeiro, o Presidente informou que se procedeu ao pagamento a todos os fornecedores naquela que foi a maior operação de dinamização da actividade económica do nosso Concelho e da região, que possibilitou a empresas que estavam com grandes dificuldades receber dinheiro que nalguns casos muito contribuiu para a sua sobrevivência e que permitiu à Autarquia poupar as centenas de milhares de euros que teria de pagar em juros da dívida e juros de mora. Para além disso, permitiu também que o Município recuperasse credibilidade junto dos seus parceiros em entidades supra-municipais através do pagamento de dívidas às várias comunidades
intermunicipais, revertendo a situação de incumprimento em que o município se encontrava.
O PS, enquanto esteve à frente dos destinos da Autarquia de Alpiarça, devia ter aprovado e não aprovou
“ levando a situação até ao ponto em que este Executivo encontrou as finanças da Autarquia. O Presidente aproveitou ainda para afirmar que este é o local indicado para discutir e assumir as divergências políticas entre as diferentes forças políticas e repudiou as muitas atoardas que têm dirigido a este Executivo, algumas delas revelando muita cobardia e indignidade por parte de quem as profere, assumindo o nome ou anonimamente, revelando preconceito anti-comunista.”
Fonte:
Acta da Assembleia Municipal de Alpiarça

5 comentários:

Anónimo disse...

Deixem-se de lérias até parece que o executivo do Rosa do Céu, quando ganhos as eleições em 1997, não encontrou mais de 5 milhões de euros de divida na Câmara Municipal, será que estas eram de quem?....
Trabalhem é para isso que foram eleitos....

Anónimo disse...

Para este matemático 13 é igual a 5.Parabens deves ter tirado a segunda classe na escola do Casalinho!


A.M.S.

Anónimo disse...

13 milhões em 2009 é inferior a 5 em 1997.A matemática financeira entra em linha de conta com a inflacção. A diferença é que o endividamento PS foi para criar obra visível.
Quem não se recorda das entradas de Alpiarça ou do centro da vila que até davam dó?
Com esse endividamento, Alpiarça ganhou (pelo menos) uma biblioteca, um centro cívico arejado (mesmo com a aberração do parque de estacionamento), as piscinas, a zona desportiva e alguns embelezamentos urbanos.
Em 1997 Alpiarça era o concelho mais atrasado do Ribatejo, se não do País.
Evidentemente que ninguém apoia endividamento. O ideal seria zero.
Agora, enquanto munícipe sem cor partidária, prefiro os 13 milhões a partir de 1997 do que os 5 milhões pré 1997.
E, a talhe de foice, e admitindo que tudo está caro, não compreendo como é que para fazer um simples estacionamento e meter uma estátua se gastam quase 400 mil euros, 80 mil contos na antiga moeda.
Sabendo que com a crise financeira a maioria das empresas desceu as margens de lucro.
Gerido por administração directa 80 mil contos dá para fazer muita obra.
Vamos a ver qual vai ser a empresa ou empresário a quem vai ser adjudicada a obra.
Espero que a oposição fiscalize até ao último cêntimo o dinheiro PÚBLICO que vai ser gasto.
Onde, como, porquê...
Ahh... e não precisamos de luxos. Há soluções espartanas que acabam por funcionar melhor.

Anónimo disse...

Criar obra não chega.
Que interessa a mim ter muita obra, se depois não há dinheiro sequer para o alcatrão. Quem paga o desgaste derivado aos buracos.
Que interessa ter Obra e depois deixar a entrada do Município naquele estado, coisa que deveria ter entrado no projecto global.
Uma coisa é ter 5 milhões, se é que era esse valor, e poder fazer algo, outra coisa é ter 13 milhões de dividas e o dinheiro chegar apenas para as contas correntes.
Pior ainda, o aumento do número de pessoal em secretaria e para o trabalho de rua nada, também fruto da má decisão em acabar com as carreiras de operários.

Anónimo disse...

Lá vamos voltar aos 5 e aos 13.A diferença entre cinco e treze são oito. E esses oito são cumplices de floristas de flores artificiais !

A.M.S.