Com uma Câmara Municipal, recheada de vereadores, de Gabinete de Apoio, muitos gabinetes técnicos, muitos funcionários sem nada fazerem com brutos ordenados, num concelho muito pequeno, numa sociedade degradada, com uma altíssima percentagem de desemprego, de muitos carenciados, muitos idosos com muita dificuldade de sobrevivência, continuamos sempre a ser os últimos do pelotão, ou seja,não temos uma marca de nada!
Os grandes "iluminados" com complexo de superioridade "intelectual" não conseguem destrinçar nenhuma das questões de relevo para a nossa terra, para além da guerrilha sectária, e ideológica, que ao longo dos anos foram decorando nos manuscritos partidários.
É uma vergonha!
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1 comentário:
Na minha modesta opinião este tema de ser a Capital de Alguma Coisa é um assunto sério demais para ser tratado levianamente. Alpiarça neste momento continua a ter muita agricultura mas o Melão não é de maneira nenhuma o fruto mais produzido no concelho e duvida-se que alguma vez venha a ser. Há inclusivamente vários meloeiros que se vão dedicar a outro tipo de culturas porque de há anos a esta parte têm vindo a ser sucessivamente enganados por quem lhes comprou os melões, porque pura e simplesmente não lhes pagaram as colheitas ou pagaram apenas uma pequena parte. Além disso é de prever que com o aumento do regadio no perímetro alentejano do Alqueva grande parte da produção nacional de melão comece a ser feita em grandes quantidades naquelas imensas planícies e por aqui por Alpiarça e arredores não haverá hipótese de concorrer nem em termos de preços, nem em quantidade, nem em qualidade. Poderemos ter o nosso "Festival do Melão", até poderemos ter um produto certificado mas não temos dimensão, nem estruturas, nem organizações associativas para sermos "uma Capital do Melão".
Temos o Museu dos Patudos que tem de ser explorado até à exaustão porque todos sabemos que (quer queiram admitir quer não) é uma pesada herança que só tem dado prejuízo ao concelho. Se contabilizassem todas as despesas do Museu desde que ele abriu até hoje e as confrontassem com as receitas geradas que apenas se resumem aos bilhetes dos visitantes iriam achar um desequilíbrio de centenas de milhares de euros. Ninguém se apercebe que mensalmente são canalizados para o Museu dos Patudos milhares de euros para manter um Quadro de Pessoal, Uma Direcção e a Segurança? É um assunto permanentemente adiado e que aparentemente ninguém consegue resolver, porque a realidade nua e crua é que as receitas do Museu se calhar nem para pagar à empresa de segurança chegam...
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