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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Os políticos cada vez tem menos credibilidade

Por:
António Centeio
Para não variar, agora até apareceu, talvez caído do céu, um “camarada revolucionário” (que andou por aí a prender pessoas a torto e a direito) a elogiar “Salazar” como se o falecido fosse um “deus” cuja reencarnação se torna necessária para salvar Portugal da desgraça em que se encontra por causa dos bons políticos que temos.
Após o 25 de Abril e até aos dias correntes os políticos que tem aparecido na “praça” só tem tirado credibilidade à sua própria “espécie” para actualmente já ninguém acreditar neles por causa das suas mentiras e das suas vãs promessas.
A última geração de políticos que domina o poder e os partidos é um tipo de gente (não merece outro rótulo) de uma incompetência nunca vista ao ponto de mentir diariamente aos cidadãos como se todos fossemos “cegos e burros”.
Temos um Sócrates que não passa de um “vendedor de quimeras”. Teima em nos fazer crer que vivemos num “mundo de maravilhas” quando todos sabemos que estamos à beira de cair para o propício; tenta nos impingir que vivemos desafogados em termos de dinheiro quando pouco falta para Portugal entrar na bancarrota.
O PSD (os outros partidos também) reprovou o PEC IV para agora vir a terreiro, por intermédio de Passos Coelho, dizer que está disponível para colaborar com o PS em nome da “salvação nacional”.
Apareceu-nos Fernando Nobre, um dos candidatos a presidente da República (fundador de uma empresa familiar chamada “AMI” que pede dinheiro a todos mas que não dá contas a ninguém para agora se descobrir que a AMI é constituída e dirigida apenas por familiares de Fernando Nobre) que se dizia “alérgico” aos partidos e aos políticos para agora aceitar o convite do PSD a fim de fazer parte das listas para as próximas eleições em troca de um provável lugar de presidente da Assembleia da República.
Para espanto dos alpiarcenses, um presidente de Câmara que se vai candidatar a deputado pelo círculo eleitoral de Santarém em representação do partido que é militante, o PCP.
Ficamos por saber, caso seja eleito, se perdemos um presidente ou se ganhamos um deputado.
Não bastasse este tipo de gente (que nos mente descaradamente todos os dias, entre outros “milhentos” que por aí existem) apareceu-nos agora o camarada Otelo Saraiva de Carvalho a elogiar António de Oliveira Salazar, considerando-o como um “crânio acima da média” (ver ainda hoje neste jornal o texto com mais pormenores).
Haja pachorra!
Ainda ontem em conversa com um conhecido advogado de “boa praça” dizia-me este que a “democracia só não é boa quando não é exercida por políticos competentes e por um povo bem formado nos valores da cidadania participativa e do respeito pelo semelhante” para acabar o diálogo, enquanto me desejava uma boa Páscoa que “os políticos serão tanto mais competentes, quanto os cidadãos forem exigentes. Se exercerem activamente a cidadania a competência aparece.”
Por mais argumentos destes que me apresentem e por mais que digam que os cidadãos devem ser cada vez mais exigentes não há maneira de acreditar nos políticos oportunistas e incompetentes que nos governam porque são todos iguais.

1 comentário:

Anónimo disse...

O Executivo da CDU perdeu toda a vergonha. Já não bastava a bronca toda com o Gabinete de Apoio, com a Presidente da Junta que queria o cargo a tempo inteiro, com a história da estátua, com as desculpas das dívidas e agora com esta história do Mario Pereira concorrer a deputado. Bem dizem as vozes que os politicos são todos iguais. E ainda estou para ver o que vem aí a seguir. É que já ouvi umas histórias...