Fui até ao “Patacão”. A tarde esteve boa. Nem quente nem fria. Uma nuvem aqui outra acolá e pouco mais. Adoro andar pela maracha do Tejo. O cheiro característico da maracha mexe em mim. Sentei-me debaixo de um salgueiro e passei algum tempo a olhar para o lado de lá do Tejo.
Às vezes gosto de “vadiar” por estes locais solitários para meditar na vida e pensar nas atitudes de certas pessoas porque ao contrário do que dizem: não estou no mesmo local mas «ando por ai» como disse Santana Lopes e às vezes as pessoas confundem o «andar por aí» como estar ausente. Prometo que qualquer dia começo a ir tomar a “Bica” ao bar do Partido para que todos me vejam já que alguns camaradas andam preocupados com a falta da minha presença.
Quando dei por mim, sem saber como, estava a pensar nos conselheiros que nos governam e que administram a nossa terra. Sem querer apercebi-me também, porque nunca tinha pensado nisto, que os nossos eleitos são assessorados por conselheiros que nem naturais são de Alpiarça como o PCP local também é.
Nada de especial nem nada contra.
Fiquei “triste” por saber que estes “conselheiros” que tem um papel importantes nas decisões que por estas bandas são tomadas e quem nem sempre são as melhores, talvez porque não lhes corre nas veias o «sangue alpiarcense»; daqui «não terem porras nas amarras».
Nada tenho contra eles nem dos seus conselhos. Se desempenham os cargos para os quais foram escolhidos é porque devem ser “competentes”. Restou-me foi a dúvida se: serão mesmo ou se foram escolhidos porque o partido assim o entendeu como não encontrei motivos para compreender o papel de um “conselheiro especial” que exerce um cargo partidário e que está em tudo que o partido comunista leva a efeito, quer seja local quer regional.
Perguntei a mim próprio se não haverá em Alpiarça pessoas competentes para aconselhar quem dirige os destinos da nossa terra ou se somos todos uns incompetentes ou ainda se: os interesses de Alpiarça dependem de “conselheiros” que caíram de pára-quedas na nossa terra onde alguns até tem um passado que deixa muito a desejar em termos partidários.
4 comentários:
Centeio de facto praticamente tudo o que escreve é verdade, mas isso não vem de hoje, em dois mandatos anteriores (PS) até tivemos um vereador de Salvaterra de Magos. porque o PS perdeu lá as eleições e havia que arranjar lugar para o "boy", que saiu reformadinho da Silva cá da câmara aos 50 anos de idade, com mais de 1500 euros mensais (contagem de tempo a dobrar, isso é que é lei). Pelo que sei alguns dos membros dos famosos Gabinetes de Apoio ao Presidente e aos Vereadores também residiam em Alpiarça, mas não eram de cá. Como vê, parece que o mal não é só dos "camaradas", a norma já vem do tempo do PS, e agora todos fazem o mesmo. A classe política anda toda a copiar-se uma à outra, não só no Governo, mas também nas autarquias. Daí o descrédito total na classe política, e quando chega ao pé da nossa porta ainda mais nos apercebemos da coisa.
Gostaríamos que os "tais" que defenderam a migração desenfreada em Alpiarça de toda a sorte de "tralha" comentassem o excelente artigo do jornalista Carlos Varela sobre o assunto, no Jornal de Notícias de 02 de Março de 2011. É que na altura fomos acusados de "xenófobos"...
Então e agora, não dizem nada?
E as entidades Municipais, também não têm nada a dizer sobre os acontecimentos?
Ocorre ainda que uma daquelas romenas (nómadas) que deu à sola de Portugal no ano de 2007, talvez pelos motivos apontados pelo jornalista, para parte incerta, regressou há dias a Alpiarça grávida e prepara-se para receber os respectivos subsídios da Segurança Social! Ou seja para "extorquir" o dinheiro de todos nós contribuintes.
Isto é melhor que ir ao cinema, de facto...
Xico Frade
esta é uma falsa questão. O problema nunca esteve e nem está nos assessores serem de cá ou de fora. Está na mentalidade mesquinha das pessoas que só pensam no deita-abaixo, custe o que custar.
Já foi assim nos tempos do PS, agora é assim com a CDU e no futuro pode ser com o PSD ou outros qualqueres
O que nos conta o Xico Frade espelha bem a imoralidade aprovada pelos nossos políticos.
Quer dizer, o governo anda-nos a tirar dinheiro das reformas, dos rendimentos do trabalho etc. para dar a ciganos que aparecem cá só para nos roubar e pouco mais?
No caso concreto (que já é público no meio alpiarcense) uma cigana que por cá andou há uns anos e que por motivos que deviam ser investigados, saiu do país, engravida no estrangeiro e agora regressa para receber apoios da Segurança Social...(!)
Até parece que não temos cá problemas nossos de sobra para nos apoquentar.
No fim de acabar os subsídios, como nómadas que são, partem para qualquer outro lado, algures no planeta terra e, quem cá sempre viveu e deu o seu "coiro", recebe aquela esmola que todos sabemos.
Há coisas que terão forçosamente de mudar neste país.
Haja coragem para isso.
PS: Aconselho vivamente a lerem o artigo do jornalista Carlos Varela publicado no Jornal de Notícias sobre o assunto, do passado dia 02 de Março que, fala também do "Quartel General" desta quadrilha de malfeitores existente em Alpiarça.
Há que salientar que, não há muito tempo, Jornal Alpiarcense através dos seus vários colaboradores focou e comentou nos mesmos moldes o assunto e o movimento anormal de estrangeiros em Alpiarça dando até pistas para uma investigação séria ao que se estava a passar.
Ao denunciarmos a situação, estamos cientes que cumprimos o nosso dever. O resto é com as autoridades.
Almeirante
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