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terça-feira, 22 de março de 2011

"Falcatruas" e trapalhadas engendradas, cujos responsáveis directos ainda estão por apurar

Ocultação de documentos
      O desaparecimento e ocultação de documentos foi coisa corriqueira durante os mandatos socialistas
Veja-se o caso das contas “ escondidas” da autarquia e os buracos que deixaram para outros resolverem.
Foram autênticas falcatruas e trapalhadas engendradas, cujos responsáveis directos ainda estão por apurar. Dizemos “por apurar,” uma vez que ninguém foi responsabilizado até ao momento, nem será com certeza, situações a que já nos habituámos.
As juristas na altura, ao serviço da edilidade, chegaram a recear o pior, caso alguém começasse a remexer naquelas "trapalhadas".
Acabaram por desaparecer todos, deixando alguns rastos mas, difíceis de seguir por quem não tem conhecimento de algumas das "maroscas" então praticadas.
E...aqueles (funcionários) que ficaram e conhecem de algum modo as situações, calam-se muito bem caladinhos, não vá o diabo tecê-las.

3 comentários:

Sommer disse...

Não se trata de revanchismos ou vinganças parvas, mas no entender de muita gente, após 12 anos de governação PS e sabendo-se do desaparecimento do cofre da autarquia, sabendo-se das dezenas de pastas e outras papeladas destruídas ou mandadas para dentro do malagueiro do patacão o mínimo que a CDU devia ter feito quando mandou fazer a auditoria às contas era ter (ao menos) tentado saber quem foram os responsáveis muitas das tais trapalhadas e embrulhadas feitas durante esses 3 mandatos.

Ninguém acredita que os processos de empreitadas e de compras e vendas de lotes na zona industrial, comissões de avaliação constituídas por um único eng.º, dizia eu, ninguém acredita que não fossem encontrados responsáveis.

Provavelmente iria gastar-se dinheiro e energias que fariam falta para outras coisas mais importantes. Mas perguntamo-nos: em Portugal a culpa morre sempre solteira? Não andará o Executivo CDU e funcionários honestos a trabalhar ao lado de pessoas que durante anos andaram a enganar o povo alpiarcense. Quando há documentos que desaparecem ou pura e simplesmente não são referidos em actas, que acontecerá então com coisas mais graves que envolvam dinheiros e negócios?

Provavelmente diriam muitos, quanto mais se mexe na m*rda mais mal ela cheira, mas assim como é possível trabalhar em municípios (neste ou noutros) em que impera a desconfiança? Em que nunca sabemos afinal de que lado está a verdade?

Anónimo disse...

De facto, um dos males de que enferma este país, é haver factos consumados e nunca se conhecerem os autores responsáveis.
Como se costuma dizer:"a culpa morre sempre solteira"!
Só a arraia - miúda parece ter o condão de ser apanhada.
É claro que todos sabemos porquê!
Só não sabemos é quem nos vai descalçar esta bota tão difícil.

Anónimo disse...

Concordo que a verdade deve ser dita. Doa a quem doer.
Como alguém disse: " A Verdade é como os remédios muito amargos, custam a tomar mas...fazem bem!"

A mentira só nos pode conduzir ao engano e ao faz-de-conta. Nada mais.
Viva a VERDADE!...

Um leitor