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quinta-feira, 1 de março de 2012

Vejamos o que o PCP tem feito por Alpiarça


 Falar mal do PCP? Imagine-se já se faz e diz tudo! Uma injustiça
Vejamos o que o PCP tem feito por Alpiarça:
1º Desde de 1974 até 1997 Alpiarça foi um exemplo de desenvolvimento que se chegou a pensar que passaríamos a cidade!
2º Só não passamos porque em 1997 os Alpiarcenses, vergonhosamente enganados pelo PS, em eleições livres, sim eleições livres, porque a democracia tem destas coisas que para alguns é sinal de fragilidade e não deveriam existir, não vão os eleitores enganarem-se e votarem noutros que não em nós, que estamos no poder para servir o colectivo, destronaram o PCP e colocaram no poder quem os enganou!
Então veio a época das trevas!
3º Felizmente em 2009 fez-se luz e senda do progresso regressou à nossa terra pela mão sábia e concretizadora dos eleitos e do colectivo que é o PCP!
Alegremo-nos todos que em breve seremos cidade integrados em Almeirim ou Santarém!
Mas, infelizmente para todos os portugueses, que não os Alpiarcenses, o PCP ainda não atingiu o governo da nação!
Proponho a todos um simples exercício mental: imaginar o PCP a ganhar as eleições com maioria absoluta e a formar governo!
Imaginemos também as primeiras medidas a serem tomadas pelo novo executivo:
1ª Rasgar de imediato o pacto de agressão assinado com a troika pelos partidos anti- patrióticos de direita.
2ª Nacionalização imediata das alavancas da economia.
3ª Renegociação imediata da nossa divida externa.
4ª Rasgar de imediato o hediondo pacto social assinado pela reaccionária UGT, os patrões e o governo.
Aplaudo de pé estas medidas embora tenha algumas dúvidas que passo a expor:
1ª Se rasgarmos o tal pacto não seriamos convidados a sair da União Europeia e do Euro?
Se sairmos do euro como será a vida dos portugueses enquanto não existir a nova moeda?
2ª Se nacionalizarmos as alavancas como reagir os accionistas privados nacionais e estrangeiros?
Possivelmente mal, mas também não deve haver problema porque os estrangeiros estão nos países deles e os nacionais sempre os poderemos pôr na cadeia por serem reaccionários!
3ªPara renegociarmos a divida não precisamos do acordo dos credores?
E se eles não quiserem e depois de longas e duras negociações eles continuarem a não querer?
Se não houver acordo no limite o governo patriótico e de esquerda dirá ás sanguessugas,que criminosamente nos emprestaram dinheiro, que não pagamos e pronto?
Sem acordo não corremos o risco de não vir mais dinheiro da Troika?
E sem esse dinheiro como irá o governo de esquerda do PCP pagar os vencimentos da função publica e as restantes parcelas do estado social?
4ª Que fará o governo com UGT e os patrões?
Mandará todos os patrões e sindicalistas para a cadeia por serem reaccionários e anti patriotas?
Promoverá a CGTP como único e exclusivo parceiro do governo na concertação social?
Bem para terminar tirando estas pequenas dúvidas reafirmo que falar mal do PCP é só de quem não tem nada de útil para fazer.
Recomendo, portanto, ao actual governo que se demita e nas próximas todos os outros partidos não concorram e aconselhem o voto no PCP tudo em nome do colectivo nacional, claro!
PCP sempre!
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4 comentários:

Anónimo disse...

Ora deixa cá ver:
Portugal está de tanga (os governos PS deixaram o país de tanga), não há dinheiro para pagar as dívidas e os compromissos, os funcionários estão em risco de não haver dinheiro para pagar ordenados, recorre-se à troika, pede-se dinheiro emprestado e impõem-se sacrifícios enormes ao povo - ESTÀ BEM!
Alpiarça está de tanga (12 anos de gestão PS deixaram a Câmara de tanga) não há dinheiro para pagar as dívidas, os funcionários estão em risco de não haver dinheiro para pagar os ordenados, reestrutura-se a dívida, pagam-se as dívidas TODAS, não se executam as obras prometidas por não haver capacidade financeira e pede-se este sacrifício ao povo (adiamento do cumprimento das promessas eleitorais) - ESTÁ MAL!
Não será esta a diferença entre a realidade e a ficção? a diferença entre o só ter de falar e o ter de decidir? a diferença entre ser agricultor na terra ou no farmvile? a diferença entre a responsabilidade e o populismo?
Voltem senhores do PS, o país e Alpiarça estão à vossa espera para acabarem o vosso trabalho. A Espanha aguarda por vós para continuar o que foi interrompido em 1640, tal como a Alemanha está a retomar o que foi interrompido em 1945.

Anónimo disse...

Ò meu caro senhor ou senhora, quando o PCP foi corrido, Alpiarça metia dó.
Só alguém com uma visão curta ou que nunca tenha saído da "Xanta Terrinha" é que não se apercebeu que o desenvolvimento de Alpiarça nada tinha a ver com qualquer outra Vila da zona.
Nem é preciso ir mais longe...
Bastava entrar em Alpiarça por qualquer dos lados para verificar que tínhamos regressado aos anos 60.
Depois, quem não se lembra do casario degradado que era o CENTRO de Alpiarça?
Íamos para a zona industrial e só víamos xafaricas, que verdadeiras industrias empregadoras, nem vê-las.
Dizer que chegaram a pensar passar a cidade, só dá vontade de rir, e presumo que imaginavam como modelo alguma cidadezita miserável da Sibéria.
E sobre as apregoadas dívidas PS, é verdade que deixou o município num estado lastimável.
Mas ninguém se pode esquecer que já antes Alpiarça era conhecido como um município mau pagador e sem crédito bancário.
O PCP não reduziu dívida nenhuma ou saneou contas. O que o fizeram foi contrair um crédito e centralizar todas as dívidas.
O mesmo que uma família endividada faz quando tem 5 ou 6 créditos de curto prazo e hipotecando a casa ou outro património faz um crédito a longo prazo, baixando a despesa mensal.
Não tivesse havido abertura do governo para renegociar a dívida e queria ver o grande saneamento financeiro do município.
Dispensamos bem o PCP, como o PS ou qualquer outro partido.
O que os cidadãos querem é gente séria, com visão e que não seja marioneta de estratégias partidárias.
Podem ser do PCP, do PS,do CDS ou de qualquer outro partido, desde que no dia que entrem na câmara deixem o partido à porta.
Para fazer evoluir a nossa terra não são precisos controleiros externos.

Anónimo disse...

Meu caro senhor,

Quando a CDU/PCP deixou a Câmara, deixou uma série de projectos aprovados, a que a Câmara PS deu continuidade, e capacidade financeira para os realizar.
Este é um dado inquestionável, e que anula, desde logo, o seu argumento de que a Câmara em 1997 era má pagadora e sem crédito bancário.
Má pagadora era em 2009, que não pagava a ninguém, levando à falência empresas credoras, que tinha inúmeros processos em tribunal, com penhoras de bens da autarquia, completamente paralizada por não haver quem fornecesse bens e produtos necessários ao normal funcionamento, sem ser com dinheiro à vista, sem possibilidade de recorrer a crédito bancário por ter ultrapassado os limites de endividamento.
O que esta câmara fez. foi reestruturar a dívida, fazendo o que alguns não querem ver, mas para pessoas sérias e honestas é importante - PAGAR TODAS AS DÍVIDAS.
Pode dispensar todos os partidos e etc.
O que não se pode dispensar é pessoas sérias, honestas e capazes, como o actual presidente da Câmara.
O resto é conversa da treta.

Anónimo disse...

Avivo-lhe só a memória com a divida monstruosa (na altura) ao Fundo de Fomento de Habitação...
É que 1 milhão de euros nos anos 90 ou 10 milhões em 2010 não é muito diferente.
Ah, não era para pagar, por isto e por aquilo...
Justificações parecidas com as do Vale Azevedo.
Quando não se quer pagar, arranjam-se sempre argumentos.
E se tinha os projectos aprovados, porque não os executaram?
Ah diz que o PS deu capacidade financeira para os realizar.
Mas então pergunto eu na minha ingenuidade:
Se o PCP não tinha capacidade financeira para os executar para que os fez? Para inglês ver?
Ou então, se o PS os executou, seguindo o trabalho anterior do PCP, será que o PCP não é co-responsável na dívida?
Em que ficamos? Era ou não para fazer?
Sabe meu caro, independentemente de quem nos tem governado, gerem todos os organismos como clubes de futebol.
A contar com receitas futuras, perdões de dívida e do "alguém há de pagar".
O resultado está à vista de todos!
Parque de Campismo encerrado, piscinas às moscas, inflação de estruturas desportivas que ninguém frequenta, etc...
Claro que chegou a altura de ajustar contas e alguém terá de pagar os disparates de gestão que foram feitos.