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sábado, 12 de fevereiro de 2011

“Turismo Alpiarcense” em todo o seu esplendor

Um bom “Cartão de visita “
para divulgar o turismo
 alpiarcense
Pegamos num comentário publicado neste jornal em que é afirmado que os «directores desportivos das várias colectividades locais (como se houvesse muitas em actividade) e os “políticos de província” não conseguem enxergar de maneira alguma que Alpiarça não tem nenhum futuro no turismo. Está mais que provado e demonstrado que estamos inseridos numa região agrícola mas esta “coutada vermelha” não atinge mais do que isto» para acrescentar ainda: «os “nossos políticos” teimam em querer ser uma excepção» neste oásis que se chama “Lezíria” onde Alpiarça mais não é do que uma “Aldeia de Astérix”».
Nenhum concelho da região conseguiu desenvolver-se à custa do turismo. Apenas dois ou três concelhos conseguiram crescer na “restauração”.
Estamos inseridos numa região agrícola e por consequência faltam quase todas as estruturas para que possam existir concelhos que lhes seja possível crescer ou desenvolver-se à custa ou à sombra do Turismo.
Alpiarça não é uma excepção e nunca será.
Se os nossos eruditos pensam que o futuro de Alpiarça está no turismo estão redondamente enganados porque já ouve quem tentasse fazer e os resultados estão à vista de todos, começando pelas: “Barracas dos Pescadores”; passando pelo Complexo Turístico dos Patudos” para acabar nos trilhos envolventes para depois depararmos com o aberração dos trilhos da Vala de Alpiarça ou no abandono da Praia do Patacão
Se lermos nas devidas condições o artigo publicado neste jornal, denominado:Dirigentes associativos de Alpiarça defendem mais proximidade entre colectividades onde estes dirigentes associativos pretendem que o município crie «um gabinete que elabore um plano estratégico para o turismo de Alpiarça, no sentido de aproveitar o potencial turístico do concelho» dirigentes estes que contaram com a opinião de Mário Santiago, Presidente da Assembleia Municipal quer participou no “IV ENCONTRO DE COLECTIVIDADES DO CONCELHO DE ALPIARÇA” mas que continua a jogar em duas frentes (Assembleia e Grupo de Dadores) para continuarmos por saber qual é a sua preferida. “Frentes” estas que já causaram trapalhadas como a que aconteceu na “Alpiagra”
Já o presidente da AIDIA (Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça), João Serrano, defendeu a criação de um «plano de desenvolvimento do concelho» dando a impressão que Alpiarça precisa de mais «planos» quando os que existem nem sequer foram colocados em prática.
Compreendemos perfeitamente o seu papel no meio desta confusão: querer desenvolver o turismo em Alpiarça porque lhe convêm já que é um dos principais responsáveis do projecto dos avieiros.
Ficamos também a saber pelas notícias tornadas públicas que foi «marcada uma reunião de trabalho para dia 11 de Março onde serão eleitos os membros que irão integrar o gabinete que vai elaborar um plano estratégico para o turismo de Alpiarça no sentido do aproveitamento de todo potencial turístico de Alpiarça».
Melhor elaborassem uma «estratégia» para a criação de um “Roteiro Turístico” que seria uma “rampa de lançamento” para publicitar o pobre e mal tratado património local ou que criassem uma campanha publicitária para o “Melão de Alpiarça” para que se apague de uma vez por todas com a confusão do “Melão de Almeirim” ou apoiassem a expansão do vinho alpiarcense que praticamente não se encontra à venda em local nenhum ao contrário do “Vinha da Gouxa” que se pode encontrar nas grandes áreas mas que “omite” o nome do concelho em que está inserido.
Alpiarça precisa de outros «planos estratégicos» mais importantes para que façam crescer e desenvolver o concelho e não é o turismo que contribuirá para este denominado «desenvolvimento turístico» que infelizmente até o concelho já pouco ou nenhum comércio tem.
Não fosse a teimosia de alguns empresários que teimam em segurar as «canas dos foguetes» já há muito que Alpiarça seria uma verdadeira «Aldeia de Astérix».
Mas se vermos a questão no inverso, até é capaz de ser positiva para os autarcas eleitos que podem assim ver expostas ideias brilhantes que não criam custos à Câmara para depois tudo continuar na mesma.
Curioso e como nota final foi a intervenção do presidente do Clube Desportivo “Os Águias”, Henrique Santana que defendeu que «os governantes locais (entenda-se o executivo da CDU) “têm que perceber” o que o associativismo pretende porque as colectividades são motores do desenvolvimento do concelho» como se as 28 colectividades existentes no concelho tivessem grande actividade quando todos sabemos que no meio deste universo de associações alpiarcenses só “duas ou três” é que cumprem os seus fins, nomeadamente o “Águias”
Ainda bem que «das 28 colectividades do concelho apenas uma dezena esteve presente no encontro» porque as que não compareceram devem ter razões mais que suficientes para não participaram no evento, basta o esquecimento a que algumas estão devotadas.
Continua assim Alpiarça entregues a ”sonhadores” que nos querem convencer que os alpiarcenses vivem todos num mundo de “faz-de-conta” ou num mundo “cor-de-rosa».
Valha-nos este tipo de gente!

3 comentários:

Anónimo disse...

Não tenho grandes dificuldades em concordar com grande parte deste comentário, apenas acho um exagero chamar-se "coutada vermelha" atendendo aos últimos resultados para as presidenciais, afinal parece que "laranjas" também há muitos e não sei mesmo se não terão de ser os vermelhos e os laranjas a levar para a frente Alpiarça, porque os "rosas" foi aquilo que se viu (fazer obra bonita, para "pancona" pagar).
Quanto ao Turismo para Alpiarça, era a grande PARANGONA da campanha eleitoral de Sónia Sanfona, Aproveitar o MUSEU DOS PATUDOS.
Sou nado e criado em Alpiarça, tenho orgulho em José Relvas, mas infelizmente as receitas da sua casa convertida em Museu não dão nem sequer para pagar a quem lá trabalha.
às vezes questiono-me mesmo se aquele dinheiro que ao longo dos anos tem sido "enterrado" no museu como os milhões desta última obra não seriam altamente proveitosos para Alpiarça para fazer outras coisas.
Mas José Relvas não adivinhava o futuro. Mas estou em crer que dentro de alguns anos o Museu terá de passar a Património Nacional sob pena de enterrarmos ali todos os nossos recursos. A casa é centenária e apesar das obras o tempo não perdoa e Alpiarça é uma terra pobre e com poucos recursos e que deixaram praticamente falida, entre as DEZ mais mal geridas do País.
Como é possível alguém andar com esta terra para diante? Cair aqui um Euromilhões? Fazer aqui um Casino? Questionem-se senhores, dêem ideias, mas por favor não falem em parquímetros!

Anónimo disse...

E será que das que estiveram presentes, aquelas que fazem verdadeiramente movimentar o meio associativo não estavam lá todas ? Entao se estavam, qual é a crise ?
E se o que o Henrique Santana disse foi isso, é uma grande verdade. Quero eu saber lá se o rapaz é comunista. Tem feito um excelente trabalho no Aguias assim como o Mario dos Dadores. Aproveitem e perguntem antes ao Executivo porque não pôs lá os pés da parte da tarde. É que pelo que me disseram, só lá foram de manhã fazer a parte e deixaram os associativistas a falarem uns para os outros e para as paredes. Felizmente o Correio do Ribatejo estava lá e registou o que se falou.
E eu acho que também nao ficava mal ao pessoal de outros partidos, PS, PSD, CDS, BE, participarem nestes encontros para depois nao andarem ai a cagar postas de pescada e a dizerem mal sem terem lá estado presentes. Se a Camara só lá steve de manha, então os outros nem sentaram lá o rabo. AH POIS É.

Anónimo disse...

Sr. Centeio:

Penso que este comentário da 1:25 poderia dar um bom artigo pela ausência de malta do PS e do PSD que se borrifaram para o encontro de colectividades.

Quanto à representação da câmara, é falso que só lá estivesse de manhã. Estive lá e vi lá um senhor que penso ser Adjunto do Senhor Presidente da Câmara. Para dar um exemplo quantas vezes os próprios governadores Civis não se fazem representar por Secretários e Adjuntos? Mas o Prof. Mário Fernando esteve lá e fez muito bem o seu papel.

O Fórum era das colectividades e devem ser as colectividades a discutir os seus assuntos. Pena que a maioria se borrife para estes encontros, mas depois sabem criticar os executivos que não os apoiam.

Isto não é de agora, porque na gestão anterior acontecia o mesmo.