Vanda Luciano -Arqueóloga |
O diretor geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) fala numa "geração perdida" no desemprego. Futuro será marcado por maior protecionismo comercial e agitação social violenta. IN Expresso
Confesso que senti alguma repulsa ao ler isto, porque acho ofensivo que os Estados-Membros permitam que aconteça. Primeiro, criam cursos com pouca empregabilidade, os numerus clausus de alguns cursos são aterradores (exemplo Direito,etc).
Os licenciados são mais que muitos, bacharéis também, e as novas oportunidades criam 12º anos de fraca qualidade, Andei eu a estudar com afinco, com média de 16 valores para ser ultrapassada por pessoas que mal sabem escrever e ler em que lhe é atribuído mesmo grau de ensino.
A minha prol será afectada com estas medidas, portanto o melhor é mandá-los para o campo desde tenra idade, pô-los a trabalhar para que quando façam cursos superiores já sabem o que os espera. Agora quanto a “geração perdida” é fácil falar quando não se criam mecanismos á altura, o Centro de Emprego, é o Centro de Desemprego, em 1 ano que estive lá inscrita nunca me chamaram, enquanto licenciada, o que arranjei foi por conta própria. Informação de cursos também é zero…enfim palavras para quê?
A agitação social marca-se pelos valores deixados pelo nosso 25 de Abril, mas confesso que me impressionam revoltas de flores, acho um pouco “feminista”, as revoluções querem-se sangrentas, á séria, cheias de requintes de malvadez, só assim nos tomam a sério, só assim não nos rotulam, só assim faremos ver o nosso ponto de vista!
O nosso problema é que quem nos governa, não nos representa minimamente, temos uma franja corrupta, oportunista, pouco ética á frente de um país pequeno quase ingovernável por estar cheio de vícios. Enfim, a voz do povo cala-se, não se vê nada de nada e espera-se o D. Sebastião nos salve e volte no meio de um nevoeiro constrangedor.
* Escrevo em total descredibilização do Acordo Ortográfico
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