«É obviamente um trabalho que não é fácil. Os pressupostos de governação que foram definidos na altura em que a CDU se candidatou a estas eleições foram completamente adulterados quando conhecemos a situação financeira da autarquia. Tínhamos a noção que a situação financeira da autarquia não era a melhor, mas ninguém fazia ideia que, segundo o estudo dos Técnicos Oficiais de Contas, Alpiarça era uma das dez piores câmaras do país do ponto de vista financeiro. Ninguém fazia a ideia que os limites de endividamento estavam ultrapassados há muito tempo» disse o presidente da assembleia e encontra-se publicado neste jornal.
Mas o que disse é no meu entender uma desculpa esfarrapada ou de mau pagador ou então algo está mal contado.
Mas os então vereadores Mário Pereira e Mário Peixinho não sabiam que os «limites de endividamento estavam ultrapassados» e não tinham conhecimentos dos valores?
Não nos venham dizer que os socialistas aprovavam secretamente os empréstimos em reuniões de Câmara e depois levavam para aprovação à Assembleia Municipal e os «mários» não sabiam nem ouviam as discussões?
Se não sabiam, então o que é que estavam a fazer na Câmara?
Não houve empréstimos nenhuns aprovados e divida feita que não fosse de conhecimento da Câmara.
Se os vereadores da CDU participavam nas reuniões então o que estavam a fazer nas reuniões?
Não houve empréstimos nenhuns aprovados e divida feita que não fosse de conhecimento da Câmara.
Se os vereadores da CDU participavam nas reuniões então o que estavam a fazer nas reuniões?
Agora virem dizer que os «pressupostos de governação que foram definidos na altura em que a CDU se candidatou às eleições foram completamente adulterados».
É tudo uma treta ou então os ditos vereadores andaram todo o tempo a dormir para agora acordarem desculpando-se daquilo que não são capazes de fazer com os erros dos outros quando deveriam saber de antemão o que os esperava.
Mas os então vereadores Mário Pereira e Mário Peixinho não sabiam que os «limites de endividamento estavam ultrapassados» e não tinham conhecimentos dos valores?
Se não sabiam o que estavam a fazer ou faziam na Câmara?
Dos valores constáveis no Orçamento como das dívidas existentes ou feitas também não sabiam?
Dos valores constáveis no Orçamento como das dívidas existentes ou feitas também não sabiam?
Não nos venham dizer que os socialistas aprovavam secretamente os empréstimos em reuniões de Câmara e depois levavam para aprovação da Assembleia Municipal e os «mários» não sabiam nem ouviam as discussões?
O melhor que tinham a fazer era virem-se embora, porque não estavam lá a fazer nada.
Poupem-nos!
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7 comentários:
parece que não só o Mario Atracado e o Mario Peixinho não sabiam da verdadeira situação da Autarquia. Também o Luis Garrotes era vereador da oposição e nunca se queixou. É tudo farinha do mesmo saco e só demonstra que teve de vir agora um Independente a mostrar os podres da politica.
E como sabem o povo diz val mais vergar que torcer, mas aqui nem torcer.
Porque quando se está numa luta com convicção e verdade, nada troce. Pode não se avançar como se quer, mas sabe-se para onde se vai. Temos princípios confissão, somos firmes e temos traçado o caminho, não estamos a deriva, temos programa e sabemos para onde vamos.
Sabemos que quem traiu o povo de Alpiarça são aqueles que agora estão a incendiar ainda mais a fogueira, mas não vão por ai, porque se não conseguirmos apagar sós o fogo pedimos ajuda aos bombeiros, que o comandante é amigo.
Um comunista
Quem participou nas Assembleias municipais ouviu de VIVA VOZ e mais e uma vez a BANCADA CDU perguntar ao Presidente de câmara se os limites do endividamento estavam ou não ultrapassados, porque pelos métodos de cálculo da CDU estavam.
O presidente da câmara Rosa do Céu respondeu e isso deve estar GRAVADO que não senhor, que os LIMITES DO ENDIVIDAMENTO estavam dentro da legalidade.
Não venham com histórias que o Mário Fernando e o Mário Peixinho não estavam lá a fazer nada, porque foram todos enganados. A Comissão Concelhia do PS e a própria Bancada do PS na Assembleia Municipal não foram informados da VERDADE. Havia milhares de euros de facturas por lançar e empréstimos escondidos com Leasings, com ALDs e com FACTORING, os economistas sabem do que falo.
Quando a DGAA pediu os elementos verdaeiros quiserem reter milhares de euros de receitas de transferências, mas o presidente Mário Fernando pagou o que pode e a retenção foi muito menor.
Foi gastar e gastar como se não houvesse amanhã. Mas isso a malta do PS não quer admitir, porque muitos deles estão como a câmara - FALIDOS - porque quiseram andar a fazer vida de ricos sem terem onde cair mortos.
É MUITO BEM FEITO!!!
Já percebemos que a entrevista incomodou e muito o PS. Ainda por cima foi inoportuna porque atenuou o impacto da historia do seguro
Os seguros mesmo que estivessem em atrasado seria uma gota de água comparada com o mar de incompetências e desleixos nos últimos anos da governação PS. Rosa do Céu nos últimos anos foi um presidente ausente que entregou a câmara à Vanda e ao Ferreirinha. Ele preparava o seu futuro e está reformado há anos. Como tinha de prescindir de um terço da reforma por força da Lei (ele disse em plena assembleia municipal que era presidente à borla, porque podia receber a reforma por inteiro se não fosse presidente) não passava muito tempo na câmara. Vanda e Ferreirinha não eram gestores. Portanto PATRÃO FORA, DIA SANTO NA LOJA, isso explica muito do brutal endividamento da câmara, porque quem substituía o presidente gastava À TRIPA FORRA, ao contrário do Rosa do Céu que procurava trazer as contas mais ou menos equilibradas. A queda de Guterres que injectava milhões na autarquia alpiarcense e levou à falência de empresas que financiavam o PS, foi um sério revés também para o sonho Rosa, porque Sócrates não era nem é Soarista todos o sabem e Rosa do Céu era. Daí se explica que a Obra dos Patudos e o Centro Escolar tivessem sido começadas sem visto do Tribunal de Contas nem garantias de financiamento nem de apoios comunitários, assuntos já resolvidos no mandato Mário Fernando.
Fomos praticamente os únicos nesse tempo, a ter a coragem de dizer publicamente que os vereadores (CDU) na oposição na altura, estavam a ser brandos demais e a deixar muitas coisas para trás, deixando todo o espaço de manobra ao executivo PS em matérias, sobre as quais, deviam ser mais interventivos deixando pelo menos ali registado o seu protesto de forma consciente e responsável, já que mais não poderiam fazer.
Ninguém nos ouviu ou deu qualquer importância.
Optaram por outras medidas, caso da não votação das coimas etc. por razões que na altura justificaram. Era a retaliação do despejo do lixo camarário no “malagueiro das praias” pela oposição que, teve aliás, grande divulgação nos meios de comunicação social.
Outras coisas bem mais importantes, como aquelas que se vieram a revelar mais tarde, teriam bastante mais interesse em desvendar e evitar, conforme hoje, pouca gente tem dúvidas. Foram mais uns trunfos que desperdiçaram e que seriam hoje meritoriamente reconhecidos.
Mas, parece que havia uma política da própria oposição que apontava naquele sentido, por táctica ou por medo de ultrapassar as suas competências enquanto minoria.
Será que os vereadores da oposição de hoje têm algum receio em questionar seja aquilo que for nas reuniões de Câmara por serem minoria? Obviamente que não.
Enfim, a grande luta pela protecção do meio ambiente, contra os lixos e sucatas etc. parece ter sido abandonada por aqueles que antes a defendiam enquanto oposição e, o motivo …ninguém sabe.
O grande problema de certos políticos é não conhecerem exactamente as suas funções. É não saberem onde começam e acabam as suas competências. É não terem a coragem de assumir aquilo que deve ser feito em tempo real e no momento certo.
F. Soares
A oposição acordou e está a mostrar a sua garra. A CDU está a ficar passiva porque não tem quem a defenda nem sabe usar os meios ao seu alcançe.
Força. Vamos à luta
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