A INOVAÇÃO QUE SE IMPÕE DAS JUNTAS DE FREGUESIA
Na base da pirâmide e, mais próximas dos cidadãos,
as juntas de freguesia cuja existência – apesar da longa lista de competências
no papel - se justifica pela passagem de atestados de residência ou pobreza,
cobrança de licenças para propriedade de cães e gatos, administração de
cemitérios e, elaboração de uma espécie de orçamento das necessidades de obras
públicas que anualmente remetem para decisão às Câmaras Municipais.
Existe muitos pequenos agricultores de subsistência,
economicamente frágeis, que não dispõem de dinâmica, dimensão e capital para
realizar os investimentos necessários à manutenção das suas micro-explorações.
Muitos desconhecerão aos dias de hoje que daqui a alguns meses não terão
dificuldades de escoar os seus produtos e dificuldade de sobreviver.
Ficarão ainda mais pobres e fragilizados, quando,
a actuação atempada de uma qualquer entidade local poderia ter evitado a
catástrofe que se avizinha. Teríamos transformado uma contrariedade, numa
oportunidade de desenvolvimento económico.
A inovação seria, a meu ver, o papel futuro das
juntas de freguesia que passariam de cobradoras de licenças para cães, a
entidades dinamizadoras do tecido sócio-económico das suas populações. A
manterem as actuais competências, deixarão de existir a curto prazo já que as
suas actividades serão, vantajosamente, transferidas e desenvolvidas através
dos novos instrumentos de comunicação.
Em nome da iniciativa privada, o estado que
financiamos com o suor do nosso trabalho, vai-nos explorando enquanto se demite
do seu papel social, abandonando à sua sorte o povo que somos.
Será o triunfo
dos porcos?
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