No tão curto espaço de tempo foram
ali gastos vários milhões de euros quando deveria ser tudo feito de uma só vez.
Razão tem o empresário Alexandre Soares ao afirmar ontem num colóquio que “neste
país só se sabe viver à custa da teta do Estado”.
Nenhuma Câmara é capaz de fazer o
quer que seja se não tiver a ajuda do Estado, isto é: gastar o dinheiro dos
contribuintes.
Sou defensor que as Câmara que
não tenham um determinado valor de receitas não devem ser “Câmaras” e muitos
menos concelhos mas sim uma simples freguesia do Concelho que tenha receitas
suficientes para sustentar o seu próprio concelho.
Assim acabava-se com “metade” das
Câmaras, as tais que vivem à custa da “teta do Estado” e cada uma tinha que
viver das suas próprias receitas.
O resultado seria grandes e
médias autarquias onde umas tinham mais desenvolvimento do que outras e
aumentariam assim o seu crescimento e desenvolvimento como sabíamos quem eram
os bons e maus gestores das finanças locais e os concelhos onde valeria apena
viver ou investir.
Uma Câmara como a de Alpiarça que
nem sequer tem dinheiro para tapar os buracos que abundam nas ruas nunca será
capaz de fazer o quer que seja e muito menos grandes investimentos com as suas
receitas.
A exemplo de outras faz “figura”
mas continua a mamar nas “tetas do Estado” gastando o dinheiro dos outros quando
deveria gastar apenas o dinheiro dos seus munícipes.
Não há país nem governantes que
aguente obras de vários milhões no mesmo local como é o caso das duas
requalificações na Casa Museus dos Patudos num tão curto espaço de tempo.
A Troika devia era acabar com
este mamar na teta porque quem se lixa somos todos nós.
1 comentário:
Nao sou autarca, nao defendo a camara de Alpiarça, mas este artigo é escrito por uma pessoa que nao percebe pívia do funcionamento de uma camara e que se limita a mandar umas atoardas e sobretudo nao se informa de nada nem le jornais ou informaçoes municipais. A primeira intervencao no museu inaugurada ha um ano ou pouco mais foi cerca de um milhao de euros e foi comparticipada não pelo estado mas por fundos comunitarios e por dinheiros de receitas da autarquia, foi uma intervencao extremamente necessária a nivel da cobertura que estava literalmente a desabar de tao podres que estavam os barrotes e as telhas. Esta segunda fase poderia ser feita mais tarde mas irá ser comparticipada em 85% por fundos comunitários e os restantes 15% vao ser pagos por dinheiros da autarquia que acho que nem vai recorrer a empréstimos. O resto do que escreve é o mesmo que dizer que os pobres nao teriam direito a vida e so os ricos poderiam viver, porque os pobres coitados estao condenados a viverem pobres. As camaras pequenas seriam absorvidas pelas grandes assim como as as aldeias seriam engolidas pelas cidades. Homem voce vive em que que seculo? Noa idade media e no feudalismo?
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