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sábado, 2 de março de 2013

CÂMARA DE ALPIARÇA: “não consegue deixar de mamar na “teta do Estado”


 Estou a ver a fotografia que ilustra este jornal (ver também mais abaixo) referente à “2.ª Fase das Obras de Requalificação dos Arranjos Exteriores da Casa Museu dos Patudos” com custos superiores a mais de um milhão de euros e ao mesmo tempo lembro-me que ainda nem há quatro anos o Casa Museu sofreu obras de requalificação no valor de várias de dezenas de milhões de euros projecto este vindo do mandato socialista e da ex-presidente Vanda Nunes.
No tão curto espaço de tempo foram ali gastos vários milhões de euros quando deveria ser tudo feito de uma só vez. Razão tem o empresário Alexandre Soares ao afirmar ontem num colóquio que “neste país só se sabe viver à custa da teta do Estado”.
Nenhuma Câmara é capaz de fazer o quer que seja se não tiver a ajuda do Estado, isto é: gastar o dinheiro dos contribuintes.
Sou defensor que as Câmara que não tenham um determinado valor de receitas não devem ser “Câmaras” e muitos menos concelhos mas sim uma simples freguesia do Concelho que tenha receitas suficientes para sustentar o seu próprio concelho.
Assim acabava-se com “metade” das Câmaras, as tais que vivem à custa da “teta do Estado” e cada uma tinha que viver das suas próprias receitas.
O resultado seria grandes e médias autarquias onde umas tinham mais desenvolvimento do que outras e aumentariam assim o seu crescimento e desenvolvimento como sabíamos quem eram os bons e maus gestores das finanças locais e os concelhos onde valeria apena viver ou investir.
Uma Câmara como a de Alpiarça que nem sequer tem dinheiro para tapar os buracos que abundam nas ruas nunca será capaz de fazer o quer que seja e muito menos grandes investimentos com as suas receitas.
A exemplo de outras faz “figura” mas continua a mamar nas “tetas do Estado” gastando o dinheiro dos outros quando deveria gastar apenas o dinheiro dos seus munícipes.
Não há país nem governantes que aguente obras de vários milhões no mesmo local como é o caso das duas requalificações na Casa Museus dos Patudos num tão curto espaço de tempo.
A Troika devia era acabar com este mamar na teta porque quem se lixa somos todos nós.

1 comentário:

Anónimo disse...

Nao sou autarca, nao defendo a camara de Alpiarça, mas este artigo é escrito por uma pessoa que nao percebe pívia do funcionamento de uma camara e que se limita a mandar umas atoardas e sobretudo nao se informa de nada nem le jornais ou informaçoes municipais. A primeira intervencao no museu inaugurada ha um ano ou pouco mais foi cerca de um milhao de euros e foi comparticipada não pelo estado mas por fundos comunitarios e por dinheiros de receitas da autarquia, foi uma intervencao extremamente necessária a nivel da cobertura que estava literalmente a desabar de tao podres que estavam os barrotes e as telhas. Esta segunda fase poderia ser feita mais tarde mas irá ser comparticipada em 85% por fundos comunitários e os restantes 15% vao ser pagos por dinheiros da autarquia que acho que nem vai recorrer a empréstimos. O resto do que escreve é o mesmo que dizer que os pobres nao teriam direito a vida e so os ricos poderiam viver, porque os pobres coitados estao condenados a viverem pobres. As camaras pequenas seriam absorvidas pelas grandes assim como as as aldeias seriam engolidas pelas cidades. Homem voce vive em que que seculo? Noa idade media e no feudalismo?