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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Governo "reconhece" bombeiros com aumento de 2,3 milhões

O secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo d’Ávila, afirmou este sábado que o aumento de 2,3 milhões de euros na verba para os bombeiros, no Orçamento do Estado para 2013, representa o "reconhecimento" do Governo pelo trabalho das corporações portuguesas.
“Em época de dificuldades orçamentais, como todos sabemos, este aumento orçamental para os bombeiros demonstra aquilo que é a prioridade do Governo no apoio à área da protecção e do socorro”, vincou Filipe Lobo d’Ávila.
Segundo o governante, o “aumento de mais de 10 por cento” nas verbas destinadas aos soldados da paz traduz, por parte do executivo, o “reconhecimento pelo trabalho dos bombeiros portugueses”.
Filipe Lobo d’Ávila falava aos jornalistas à margem da inauguração, da unidade de socorro da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Sines (AHBVS), que passa a contar com dois quartéis para a sua actividade.
O secretário de Estado da Administração Interna sublinhou a importância da melhoria das condições de trabalho dos operacionais, considerando que tem havido “uma grande evolução” nas infra-estruturas das corporações “um pouco por todo o país, ao longo dos últimos anos”.
 “É evidente que não é possível ter infra-estruturas destas espalhadas por todo o país, mas esse investimento e essa modernização dos quartéis dos bombeiros tem vindo a ser feita”, disse, apontando o exemplo de Sines. O presidente da AHBVS, João Santa Bárbara, manifestou-se “muito satisfeito” com a presença de Filipe Lobo d’Ávila na cerimónia de inauguração, tendo aproveitado para colocar o problema do atraso na entrega das verbas provenientes dos fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
“Temos um carro no valor de quase 300 mil euros parado já há 14 meses e estamos a aguardar o resto do pagamento do QREN”, afirmou.
A inauguração do novo edifício dos Bombeiros Voluntários de Sines permite à corporação apostar na formação dos operacionais, sendo a segurança industrial, sobretudo das empresas químicas, a área que levanta mais preocupações.
«nm»

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