Será isto que deseja como futuro para os jovens de Alpiarça?
O senhor D’Abalada não se esqueça onde vai...
Numa primeira impressão é-nos passada a ideia de quatro prepotentes géninhos que resolveram aplicar um valente par de murros e pontapés, em dois menores indefesos mas com mais de quarenta quilos que afinal acabaram por revelar que não eram apenas dois mas que havia mais na zona a praticar delinquência juvenil...
Neste seu post é-nos revelada uma forte emotividade sobre o assunto vertido.
15 anos é uma excelente idade para um jovem se iniciar na delinquência, senhor D’Abalada!
Em Abrantes havia três menores com mais de quarenta quilos que sob a demissão dos familiares e o abrigo da impunidade e imputabilidade, se dedicavam a circular pelas ruas com umas aceleras em escape livre pondo em perigo os transeuntes e falta de respeito por quem queria sossego, sem que alguém lhes fosse à mala.
Como terá conhecimento, esta prática na via publica de condução de veiculo sem habilitação legal incorre em infração às regras do código da estrada.
Os anos passaram e os putos cresceram num ambiente sem regras sociais, normas de civismo ou conduta.
Decerto o senhor D’Abalada não ignorará um chavão referindo de que “a nossa liberdade termina onde começa a dos outros.”
A partir de determinada altura estes menores passaram a admoestar as pessoas mais frágeis, nomeadamente crianças, mulheres e idosos, extorquindo-lhes dinheiro e bens materiais e mais tarde recorrendo a extrema violência gratuita.
Foram crescendo e como eram de famílias problemáticas, com eles foi crescendo o grau de violência ao ponto de passarem ao roubo sistemático de veículos e de habitações.
Como eram menores, coitados, ninguém lhes podia tocar...
Foram responsáveis por parte da enorme insegurança que se viveu no concelho de Abrantes e concelhos limítrofes.
Ao fim de umas centenas de assaltos, lá atingiram a maior idade e tantas fizeram até chegado o dia em que foram presos e julgados por roubarem um jipe, uma bicla e um computador à presidente da câmara cá do sítio e responderam por um cadastro invejável.
Dois estão a ver o sol aos quadradinhos, respetivamente com 11 e 7 anos de efetiva e o terceiro anda a monte até que seja agarrado!
Será isto que deseja como futuro para os jovens de Alpiarça?
Em Abrantes também havia um outro grupo de jovens a pesarem mais de 30 quilos que em idade menor se dedicavam a fugir à guarda e à polícia, encavalitados numa mota 125cc, em escape livre.
Como eram menores, coitados, não se lhes podia fazer grande coisa.
Vivendo no sentimento de impunidade, um de etnia cigana e os outros de famílias problemáticas, aumentaram o seu grau de modus-operandi passando à prática de extorsão pela violência e outro tipo de delinquência, e assim foram crescendo até chegar o dia em que numa madrugada de Julho de 2010 assassinaram à facada um camionista na área de serviço da A23, em Mouriscas.
Nesse dia o pai de um deles, tornando-se num VERDADEIRO HERÓI agrediu violentamente os agentes que procediam à detenção dos coitadinhos ex-menores...
Hoje um deles está de cana a cumprir 18 anos e outros dois vão regressar à barra do tribunal para se apurarem os factos...
Histórias com tristes fins.
O que entende o senhor Abalada, que valerá mais?
Um par de açoites na altura certa que não deixem lesões físicas ou a capitulação da vida de um ser humano e passarem o resto das vidas atrás das grades?
Para si, naturalmente que o par de açoites em tempo oportuno será o mais grave das duas hipóteses.
Seis jovens que por não terem alguém que na adolescência lhes pregasse umas bordoadas nos lombo, e lhes fizesse mostra o rumo certo, técnica mais conhecida por terapia de psicologia aplicada e única entendível por aqueles que tendem a viver à margem da lei, e hoje seriam uns homenzinhos válidos, integrados na sociedade e não se teriam desperdiçado bens e vidas pelo caminho...
Alias cá o Cidadão lida diariamente com dezenas de jovens em que muitos se reconhecem terem mudado de vida graças a umas bordoadas dadas por alguém a tempo certo.
Questiona-se o senhor D’Abalada se de facto os pais ou tutores desses menores que de um passaram a dois e de dois a uma data deles, não estarão à altura de lhes incutirem educação suficiente de modo a evitar essas situações constrangedoras dos agentes de autoridade se terem que fazer substituir nesse papel de educadores?
Enfatiza a heroicidade desses quatro agentes da autoridade e em bom tempo o faz, tempo este em que professores, auxiliares e até agentes da autoridade são frequentemente sovados pelos pais de jovens corrécios, senão mesmo pelos próprios jovens.
Foram uns verdadeiros heróis na medida em que prestaram um excelente serviço público a bem da sociedade e da segurança das populações locais, poupando-as a uma possível escalada de delinquência juvenil.
Finalmente, o caso da viatura de ciganos sem cinto e fazendo óbvio, a presunção de falta de documentos, que fica por explicar como o senhor Abalada disso tem conhecimento também seriam motivo de sua manchete se a GNR os intercetasse?
Senhor D’Abalada:
Parece ter sido precipitada e um tanto emotiva sua decisão em publicar um post com este teor.
Passe bem, senhor Abalada.
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3 comentários:
Senhor D'Abalada:
Muito agradecido por ter dado destaque de primeira página ao comentário cá do Cidadão abt!
Revelador que este vosso espaço na Web está aberto à critica, construtiva, claro!
Desculpe senhor D'Abalada, a acutilância imprimida no comentário mas ela tornava-se fundamental face à conjuntura do tema abordado... e às preocupações latentes na sociedade actual sobre a delinquência juvenil que tende a afirmar-se face a uma legislação penal que lhe é bastante permissiva...
Que seja uma acha para a reflexão.
Cumprimentos blogísticos.
Está tudo dito ( e bem). Não é preciso acrescentar mais nada.
Ah! Ganda abt! Assim mesmo é que é! Claro como água! Também você acabou de prestar serviço público!
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