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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Ilda Figueiredo: A eurodeputada do PCP recusou-se a criticar o governo cubano por impedir o dissidente Guillermo Fariñas de ir a Estrasburgo receber o Prémio Sakharov


 Sobre a defesa continuada do PCP aos regimes ditatoriais de Cuba e da China
“Ilda Figueiredo: A eurodeputada do PCP recusou-se a criticar o governo cubano por impedir o dissidente Guillermo Fariñas de ir a Estrasburgo receber o Prémio Sakharov. Mas não se coibiu de censurar o Parlamento Europeu por entregar pela terceira vez o prémio a um dissidente de Cuba. Eis o PCP no seu melhor em “defesa das liberdades”. Quando se fala nas inaceitáveis violações de direitos humanos na China, na Coreia do Norte ou em Cuba os representantes do PCP perdem a noção de dignidade e da decência políticas.”
Não compreendo porque é que um partido político com os insignes pergaminhos de luta contra a ditadura e a censura salazaristas persiste em manter esta atitude “solidária” para com regimes não democráticos como os de Cuba ou da China. São estas atitudes, convencionais, expectáveis e previsíveis no PCP que cristalizaram à muito o seu eleitorado que impedem o seu crescimento à custa do radicalismo de algum Bloco de Esquerda e do imenso descontentamento contra o Partido Socialista.
O PCP é necessário ao sistema político português e poderia fazer toda a diferença numa partidocracia enquistada e demasiado comprometida com Grupos de Interesses e os seus ricos (e dependentes) financiadores. Mas estas atitudes sistemáticas desprestigiam o Partido Comunista e reduzem ainda mais o seu horizonte eleitoral, contribuindo assim para o generalizado descrédito da Partidocracia e para a necessidade da renovação das formas como elegemos os nossos deputados, abrindo por exemplo, a possibilidade da eleição de deputados independentes, como sobre a defesa continuada do PCP aos regimes ditatoriais de Cuba e da China
Ilda Figueiredo

Publicado em 2011/01/05
Ilda Figueiredo (http://www.sines.pt)

“Ilda Figueiredo: A eurodeputada do PCP recusou-se a criticar o governo cubano por impedir o dissidente Guillermo Fariñas de ir a Estrasburgo receber o Prémio Sakharov. Mas não se coibiu de censurar o Parlamento Europeu por entregar pela terceira vez o prémio a um dissidente de Cuba. Eis o PCP no seu melhor em “defesa das liberdades”. Quando se fala nas inaceitáveis violações de direitos humanos na China, na Coreia do Norte ou em Cuba os representantes do PCP perdem a noção de dignidade e da decência políticas.”
Sol
17 de dezembro de 2010
Não compreendo porque é que um partido político com os insignes pergaminhos de luta contra a ditadura e a censura salazaristas persiste em manter esta atitude “solidária” para com regimes não democráticos como os de Cuba ou da China. São estas atitudes, convencionais, expectáveis e previsíveis no PCP que cristalizaram à muito o seu eleitorado que impedem o seu crescimento à custa do radicalismo de algum Bloco de Esquerda e do imenso descontentamento contra o Partido Socialista.
O PCP é necessário ao sistema político português e poderia fazer toda a diferença numa partidocracia enquistada e demasiado comprometida com Grupos de Interesses e os seus ricos (e dependentes) financiadores. Mas estas atitudes sistemáticas desprestigiam o Partido Comunista e reduzem ainda mais o seu horizonte eleitoral, contribuindo assim para o generalizado descrédito da Partidocracia e para a necessidade da renovação das formas como elegemos os nossos deputados, abrindo por exemplo, a possibilidade da eleição de deputados independentes, como AQUI defendemos.
Fonte.«sol/2010»
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De um leitor

1 comentário:

Anónimo disse...

O PCP/CDU apenas condena as ditaduras que não sejam suas. Quando chega ao governo ou a cargos dirigentes, as ditaduras que impõem são em "nome do povo", contra os contra-revolucionários.
Cuba, Coreia do Norte ou o antigo bloco de Leste mostram ou mostraram que apenas mudaram uma ditadura por outra.
O principal problema das gentes ditas comunistas é a mesma que em qualquer outra ditadura.
Aparecem cheios de boa vontade, instalam-se e depois de tomarem o gosto à vida fácil e às mordomias usam o poder para se perpetuarem no "bem bom".
A maior parte perde a noção do que é correcto e do bom senso.
Ainda que alguém se lhes oponha de forma correcta e com ideias válidas, partem do princípio que não sendo dos "nossos" é contra nós.
Em Portugal basta ver o exemplo dos sindicalistas e de algumas comissões de trabalhadores a tempo inteiro.
Não trabalhando alguns há 20, 30 anos, que noção tem essa gente, a não ser teórica, do que é hoje em dia trabalhar numa empresa?
Quando existem negociações, a preocupação principal é o número de sindicalistas a tempo inteiro que são permitidos em algumas empresas, os cursos de formação subsidiados atribuídos ao sindicato, ou regalias sindicais.
De resto, o empregado deixar de ter hora de almoço, trabalhar horas e horas que não são pagas, ou fechar os olhos a autênticas tropelias que fazem aos trabalhadores, não é problema deles.
Veja-se algumas ditas "reuniões" sindicais feitas por alguns sindicatos.
Bons hotéis em sítios paradisíacos, ementas do bom e do melhor, digestivos a condizer...
E ainda temos; telemóveis a "gastar", viaturas de serviço, etc...
Normalmente, e como são muito prejudicados, a família acompanha-os porque o sol quando nasce é para todos.
Enquanto isso, promovem greves e paralisações, mas nunca se preocuparam em criar fundos de greve.
Os trabalhadores que se lixem. Eles que lutem e passem a receber ainda menos.
Não há dinheiro dizem eles...
Mas para mordomias dos sindicalistas há sempre.