O recém-empossado presidente do Centro Cultural de Belém (CCB), Vasco Graça Moura, deu ordens aos serviços do CCB, através de uma circular interna distribuída ontem, no sentido de não aplicarem o Acordo Ortográfico (AO), assim como para que os conversores, a ferramenta informática que adapta os textos ao AO, sejam desinstalados de todos os computadores da instituição.
A notícia está a ser avançada na edição desta sexta-feira do jornal Público, recordando a forte oposição que o novo presidente do CCB sempre manifestou face ao AO.
O jornal recorda ainda que o
anterior conselho de administração do CCB, liderado por António Mega Ferreira,
tinha decidido adoptar, numa directiva datada de Setembro de 2011, o Acordo
Ortográfico em toda a documentação produzida pela instituição.
A questão, agora, acrescenta o
Público, é saber se a decisão proferida ontem é ou não legal, uma vez que o
anterior Governo de José Sócrates ordenou, em Janeiro de 2011, que o AO fosse
adoptado por todos os serviços do Estado e entidades tuteladas pelo Estado.
«DD»
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