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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Haja respeito e sensibilidade pelos interesses dos alunos e pelas escolhas dos pai

Por: Ramiro Marques
Uma das razões que explica a maior qualidade da oferta educativa dos colégios com contrato de associação é o envolvimento dos pais na educação dos filhos e a valorização que uns e outros fazem da escola por eles escolhida.
Pais e alunos dos colégios com contrato de associação olham para a escola que foi objecto de escolha como uma dádiva que lhes exige contrapartidas: a responsabilidade de aproveitar a dádiva que lhes foi concedida, através de atitudes positivas face ao estudo, aos professores e à escola em geral.
A simples frequência de uma escola que foi escolhida por nós, e não imposta pelos burocratas anónimos do Ministério da Educação, gera obrigações: em primeiro lugar, a obrigação de corresponder às expectativas que pais e professores depositam nos alunos; em segundo lugar, a responsabilidade de respeitar o projecto educativo e os valores da escola escolhida por nós; em terceiro lugar, a obrigação de respeitarmos o ambiente que o colégio construiu e os pais e alunos apreciam.
A investigação há muito que destaca os benefícios do envolvimento parental na educação dos filhos:
#1 Alunos que têm pais que se envolvem na educação deles têm regra geral melhores notas.
#2 Quando os pais têm interesse activo no que os filhos aprendem, estes tendem a manifestar atitudes mais positivas face ao estudo.
#3 Quando os pais valorizam a escola e os professores, os alunos têm tendência para fazer o mesmo.
Quando a ministra da educação ameaça os directores dos colégios, onde há protestos, com a transferência forçada dos alunos para as escolas estatais, manifesta uma profunda falta de respeito pelas escolhas dos pais e uma falta de sensibilidade pelos interesses dos alunos.
Os alunos não são mercadorias que se possam transportar de um lado para o outro, a meio do ano lectivo, às ordens do poder discricionário de um Governo com apetites totalitários.

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