E os que não são seareiros? Podem ir ao Mouchão do Inglês comprar produtos a preços simbólicos para ficar em igualdade de circunstâncias?
E os que não são seareiros? Podem ir ao Mouchão do Inglês comprar produtos a preços simbólicos para ficar em igualdade de circunstâncias?
Os seareiros são gente que merece o respeito de todos. No entanto, há seareiros e seareiros...
Alguns houve que quando havia bons lucros, os guardavam e mais tarde os aplicavam na compra de terras. Esses hoje, não precisam de arrendar.
E, havia os outros...
Quando corria bem, compravam bons carros para eles e filhos, faziam casarões para mostrar que eram "ricos".
Como em tudo, a agricultura tem de ser vista como uma empresa.
Ninguém monta uma fábrica de chapéus de chuva e espera que lhos venham comprar. Tem de produzir, e ver se é rentável, e depois a fase mais importante é comercializar.
Tal como a tal fábrica de chapéus de chuva, haverá anos bons em que chove muito, e haverá maus em que predominará a seca. Os anos bons, terão de compensar os maus.
E, talvez o mais importante: Se há 1000 fábricas de chapéus de chuva e o mercado só comporta 100, essas 900 empresas terão de se reconverter, e ir produzir outra coisa mais vendável.
Um dos grandes males da agricultura portuguesa é, alguém "descobre" uma cultura que dá dinheiro, e no ano seguinte haverá milhares de agricultores a degladiar-se e a matar a galinha dos ovos de ouro. Foi assim com os pêssegos, foi assim com os morangos e provavelmente os melões não fogem à regra.
Os seareiros são gente que merece o respeito de todos. No entanto, há seareiros e seareiros...
Alguns houve que quando havia bons lucros, os guardavam e mais tarde os aplicavam na compra de terras. Esses hoje, não precisam de arrendar.
E, havia os outros...
Quando corria bem, compravam bons carros para eles e filhos, faziam casarões para mostrar que eram "ricos".
Como em tudo, a agricultura tem de ser vista como uma empresa.
Ninguém monta uma fábrica de chapéus de chuva e espera que lhos venham comprar. Tem de produzir, e ver se é rentável, e depois a fase mais importante é comercializar.
Tal como a tal fábrica de chapéus de chuva, haverá anos bons em que chove muito, e haverá maus em que predominará a seca. Os anos bons, terão de compensar os maus.
E, talvez o mais importante: Se há 1000 fábricas de chapéus de chuva e o mercado só comporta 100, essas 900 empresas terão de se reconverter, e ir produzir outra coisa mais vendável.
Um dos grandes males da agricultura portuguesa é, alguém "descobre" uma cultura que dá dinheiro, e no ano seguinte haverá milhares de agricultores a degladiar-se e a matar a galinha dos ovos de ouro. Foi assim com os pêssegos, foi assim com os morangos e provavelmente os melões não fogem à regra.
«Opinião de um leitor do "Jornal Alpiarcense"»
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