Pela manhã, a “Toca do Lobo” juntaram-se todos os confrades. Ficou marcado o encontro definitivo na “Casa do Raul” de maneira que soubessem da sua missão individual.
No dia seguinte, por acaso um sábado, cada um seguiu para o seu “giro” para que não houvesse presença de confrades em simultâneo.
Assente que ficou o contacto a fazer nas pessoas já previamente escolhidas e que deveriam assinar o “boneco” (palavra de código) bem demarcado ficou que: «não pode haver insistência» excepto aqueles que nos «devem favores por causa dos empregos que lhes foi arranjado».
A tarde acabou num repasto de fazer inveja aos mais necessitados.
Constituído pelas mais diversas iguarias, onde predominou a lagosta que foi regada com “Gatão” para além de outro acepipes e “caralhotas” de Almeirim, sobrando para depois da “ronda” – aos recolhedores de assinaturas – uma saborosa “Sopa de Pedra” comprada com a devida antecedência pelo condutor de serviço à comitiva, no restaurante do “Pinheiro” para que os camaradas findassem a missão da melhor forma, que por acaso até nem decorreu muito bem pela simples razão que a “recolha” não foi produtiva.
Curioso que do comprado, usado e consumido nada era da terra. O suficiente para o infiltrado provocador sem penumbra de vergonha dizer que esta «terra só serve para nos dar emprego» e assegurar a vitória aos nossos eleitos quanto ao resto que se lixe!»
Estes camaradas são mesmo assim. Nem o vinho da “Cooperativa” presta e muito menos o branco do “Mouchão” porque se o fizessem, as coisas não faziam sentido, já que: «estavam a comprar “produto genuíno” aos adversários».
Saliente-se que na escuridão da noite um confrade “abriu o coração” acabando por oferecer meia dúzia de tinto “Alqueva”. Afinal justificava-se, por motivos óbvios a oferta. Compatriotas exemplares estes rosas e afins.
Quando da abertura matinal da “Toca do Lobo” no dia seguinte, os confrades foram chegando aos poucos. Olhos inchados e mau hálito acompanhado de “arrotes” consumiram em abundância “Agua das Pedras”.
Fizeram o balanço, cujo resultado foi negativo acompanhado de algumas injúrias. O resultado da actividade não foi o melhor, ficando assente que «é para continuar».
Quando alguns confrades viram entrar a cronista, pensando que iria “tirar nabos da púcara” convidaram-me a sentar na respectiva mesa. Conversa para aqui conversa para acolá, o sinuoso Luís e incapaz Augusto pediram-me que «botasse o meu nome na lista de apoiantes» dos ilustres candidatos e assinasse.
Respondi-lhes: «não me convidaram para a lagosta e verdinho” então que fiquem com a vossa “ressaca” porque eu vou ao meu “pastelinho de nata e cafézinho” para manter a elegância».
A única coisa que fiquei a saber é que este fim-de-semana o «“ataque vai ser a Norte da vila e o ponto de encontro do “Bar da Torre” junto da Repsol»
I.L.C.
4 comentários:
cá!
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/china-pena-de-morte-execucao-pena-capital-tvi24/1080844-4073.html
Haveria políticos em Portugal?
O leitor refere-se à "Pena de Morte" na China quando nos empresários e politicos são acusado de corrupção.
E perunta se cá (Portugal) deveria acontecer o mesmo.
Publicamos este comentário em consideração ao leitor, porque na verdade, nada diz respeito a esta crónica.
Alguns leitores tem dificuldade em colocar os seus comentários nos devidos lugares, obrigando-nos, às vezes, a que ter de os colocar no "lixo" porque nada dizem e não fazem sentido com o que foi publicado.
São excepções que abrimos para com os nossos leitores, que esperamos que esta oportunidade seja a última, porquanto vamos começar a seleccionar os comentários para evitar situações destas.
Alguns leitores pensam que as páginas do jornal servem para tudo....
por causa deste tipo de gente, destes lambe-botas e destes politicos oprtunistas e mentirosos é que este país anda como anda e depois os engaxadores que tem os empregos garantidos andam de porta em porta a incomodar quem descansa e que detestas a escumalha.
Fechem a porta a este tipo de gente
Eles que venham cá a casa que eu tenho umas boas para lhes dizer.
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