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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Existem pessoas que gostam de estar no anonimato....

Meu querido amigo Trindade...desculpe a minha ligeireza de o tratar por amigo, mas pela sua delicadeza na maneira como escreveu sobre mim, acho que também o devo ser...

Primeiro... não estamos assim tão longe em termos etários como me pareceu lobrigar na sua escrita,pelo que aquilo que você viveu não anda longe do que vivi...

Segundo...se reparar no texto que levantou esta 'polémica' e segundo aquilo que julgo ser uma interpretação correcta da minha parte, mas sempre sujeita a critica, parece-me que no texto inicial se fazem comparações e posteriores adjectivações 'abusivas' entre 'resistentes' de 1ª e 2ª qualidade.

Nem me interessa por completo, aliás até fiz a isso referência, se o Sr.Zeca Pinhão era isto ou aquilo, porque nem me interessa sequer uma vez que sempre ou quase sempre estivemos em posições, não digo opostas, diferentes em termos de tempo de acção e de execução, mas mesmo assim sabe-se que foi um homem que muito intercedeu e ajudou na libertação de muitos antifascistas, para não dizer que muitas vezes, penso que sem o saber, aquando das suas longas vagueações pela noite fora,distraia os agentes da PIDE, enquanto outra pessoas executavam acções 'mais à vontade' pelo que lhe devemos algum respeito, se com direito a nome de praça isso já não é comigo.

Comungo consigo a ideia de que existem pessoas que ficaram no anonimato sem que lhes fosse prestada a homenagem devida, mas provavelmente eles assim gostariam (os que morreram) ou gostam (os que ainda felizmente são vivos) de continuarem como heróis anónimos.

Foi um prazer trocar estas palavras consigo

Até...

Simplesmente Eu

Resposta a um leitor sobre o artigo:Não se deve meter no saco todos os resistentes

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