.

.

.

.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Segurança Social tem um sistema deficitário. Como será o futuro?

A Segurança Social (SS) tem sido tema central na discussão dos programas eleitorais para as próximas legislativas, contudo, especialistas acreditam que este não deveria ser um assunto político, ou seja, não deveria servir como discussão para conseguir votos. Mais ainda, a maioria acredita que a sustentabilidade deste sistema assenta na evolução da economia e da demografia, mesmo quando as soluções são apresentadas são diferentes.
As previsões de Bruxelas apontam para que, em 2060, a pensão seja 30,7% do salário mínimo declarado. Neste momento, tendo em conta dados de 2013, a Segurança Social te, 1,4 beneficiários ativos por pensionista e 0,8 na Caixa Geral de Aposentações (CGA).
Jorge Bravo, economista, coloca o défice da SS e da CGA na casa dos cinco mil milhões, explicando que, se descontarmos as transferências do Orçamento de Estado, o sistema acumula défices “há pelo menos quatro anos”.
Segundo o Jornal de Notícias, Carlos Pereira da Silva, “pai” do Livro Branco da Segurança Social, acredita que ainda é possível ‘salvar’ o sistema de pensões, revelando o exemplo da reforma sueca. Porém, garante que para colocar este modelo em prática seria fundamental a existência de um “consenso político e social”.
Tendo em conta o modelo sueco, “as contribuições dos ativos, durante a carreira, teriam que ser suficientes para pagar os benefícios dos reformados até ao fim da vida”, explica Carlos Pereira da Silva. Em contrapartida, Jorge Bravo não crê que seja possível introduzir este modelo, revelando que a diversificação das fontes de financiamento seria mais viável.

“As alterações sucessivas na fórmula de cálculo vão reduzir as prestações. E se a relação é de um para um, então só pode receber aquilo que o ativo descontar, o que dá um terço do salário", esclarece o economista Jorge Bravo.
«NM»

1 comentário:

Victor FERNANDES disse...


Acredite Se Quiser
Repórter TVI: “A Dívida Como Ela É”

É ESTA A SOCIEDADE QUE O centrão DEFENDE.( PS-PSD-CDS-PP ) e seus aliados

Em Portugal, há um país das dívidas. Metade das famílias que pedem ajuda tem vários créditos em atraso. O malparado e a insolvência atingem máximos históricos.Onde ficam as pessoas de carne e osso no meio de tudo isto? A equipa do Repórter TVI foi procurar respostas, e mostra-lhe esta noite “A Dívida Como Ela É"

O que é viver na insolvência? Ou não ter resposta para os cobradores? Inúmeros portugueses estão hoje endividados, sobretudo porque perderam os empregos e já não conseguem cumprir as obrigações de crédito.

Na Grande Lisboa, uma em cada cinco pessoas tem contas em atraso. E as instituições financeiras não dão particular conforto. Histórias de penhoras, abusos nas negociações e métodos intimidatórios são voz corrente.

Da planície de Beja à periferia de Aveiro não há só números perversos, como os máximos históricos de crédito malparado. Há também histórias de vidas presas por fios, atiradas para a caridade privada ou em risco de saúde mental.

No Repórter TVI desta semana, vamos conhecer uma crise social que se expande através da conta da luz, da prestação ao banco ou das coimas do fisco.

E ver "A Dívida Como Ela É", uma grande reportagem da autoria de Victor Moura-Pinto, com Gonçalo Prego, João Pedro Matoso, Flávio Almeida (imagem) e Lígia Van Der Kellen (edição de imagem), sobre o drama pessoal do endividamento.Tirado hoje mesmo da TVI
Victor Fernandes O VELHINHO