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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Este verão considerado já de seca agravada, o nível das águas da barragem esteve sempre praticamente no máximo da sua cota

 Já se reparou que este verão considerado já de seca agravada, o nível das águas da barragem estiveram sempre praticamente no máximo da sua cota, quando costuma descer bem mais de um metro?
Considerando o cumprimento e largura médios da barragem, que dará uma área estimada de cerca de 120.000 m2, admitindo que se repôs (apenas) o nível de um metro de água, teriam sido gastos cerca de 120.000 m3 de água, mas como a evaporação da agua é intenso e a sua absorção pelos fundos serão um processo continuo, o valor reposto de água para se manter esta cota alta anómala neste periodo, terá sido muitíssimo superior e incalculável, logo muito superior a 130.000m3.
Além de apenas se ter minimizado a quantidade de peixes mortos, cuja população já de si era baixa face à quantidade que morreu antes, este processo não resolveu o problema eutrófico da barragem e muito menos a contaminação da barragem com cianobactérias com toxinas perigosas para a saúde pública e que a autarquia, teima em não colocar avisos à população junto às margens da barragem.
A questão que fica sem resposta é qual terá sido o impacto ambiental nos lençóis freáticos que esta acção que nada resolve terá tido em todo o concelho de Alpiarça.
A situação é tanto mais grave quanto sabemos o estado anomalamente histórico como está o nível do Tejo da região, resultante também dos transvases que Espanha efectua para alimentar a sua rede hídrica mais a sul, e que prejudica ainda mais o reequilíbrio da referida rede freática local.

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