Por: Gabriel Tapadas Marques |
Embora longe de Alpiarça, continuo ligado a tudo que diz respeito, à terra que me acolheu por mais de 40 anos, onde deixei laços familiares e muitos amigos. Pena que nas minhas curtas deslocações a Portugal, não tenha tempo suficiente, para poder privar com todos os meus amigos. Mas a vida é assim mesmo, fazemos o que podemos, não sei se sempre o mais acertado.
Tomei conhecimento desse caso (inositado), diria antes, muito triste. Mas as sociedades modernas trazem-nos estas surpresas desagradáveis. Sempre me comovi com situações desta natureza, e não fiquei indiferente a esta em particular.
Vivo num país que exporta felicidade, mas internamente produz infelicidade. Expõe externamente tudo que é de bom, mas internamente é um país com todos os problemas inerentes a um país do terceiro mundo. Riqueza mal repartida, políticos dos mais corruptos ao cimo da terra. Terror de insegurança, e muito pouco calor humano.
Mas voltando ao caso , em si: Embora longe do local, li quase tudo o que se escreveu, muita politica, muita caridade, muita boa vontade, muita ajuda. Retirei de tudo o que li, que os maiores culpados desta situação., não foram os mais criticados. Pelo contrário, os mais poupados nas críticas. Primeiro , toda a comunidade local tem culpa. Mas para se ser culpado de algo, deve-se ter essa informação da culpa. Que me parece era apenas do conhecimento dum numero bem restrito de elementos dessa comunidade.
Não vou alongar mais minha exposição, porque li trinta e três comentários, e encontrei o complemento para a minha exposição, em três comentários, que se seguem na integra, e na sua forma original.
Espero que o director do JA faça o favor de publicar na integra incluindo os referidos comentários
Anónimo disse...
Deixem-se do politicamente correto. A principal culpada desta situação é a mãe que foi condenada a trabalho comunitário e não cumpriu. Ser pobre não é desculpa para tudo. Agora pagaram-lhe a multa e fica tudo bem. Os filhos é que merecem ser ajudados porque não têm culpa de ter um pai e uma mãe desorientados.
6 de Dezembro de 2013 às 19:00
Lídia Elbling · disse...
Depois de ler os comentários no Blogue ainda fico mais incrédula com tamanha estupidez! Para já esta infeliz situação passou-se a 28 de Novembro e tão obcecados estão em meter politica em tudo que nem conseguem perceber que se passaram 5 dias em que ninguem soube nada? Mais uma vez refiro que os serviços oficiais falharam sem margem para duvidas, mas foram os serviços oficiais GNR, Segurança Social, Tribunal!
(Facebook)
6 de Dezembro de 2013 às 12:03
Anónimo disse...
Quem me parece que esteve mal, talvez por desconhecimento da situação familiar dos jovens, foi o tribunal que retirou uma mãe aos filhos menores, para cumprir uma pena, apesar de ela ser a tutora dos jovens e eles irem ficar sozinhos. O tribunal sabia disto? Não me parece! Parece-me que, se sabia, o tribunal não acautelou o bem estar dos jovens. Mas nós (eu, pelo menos!) não conhecemos a história toda. Por exemplo: porque é que a mãe não cumpriu serviço comunitário em vez de pagar a multa, já que não tinha dinheiro para a pagar? E o pai, onde anda o pai? Muitas coisas não sabemos, para andarmos aqui a encontrar culpados.
Para mim o maior culpado é o governo que empobrece as famílias cada vez mais a ponto de estas situações acontecerem. E por causa de 900 euros!!! Já por causa de milhões, como há casos que nós bem conhecemos, não acontece nada a alguns "ilustres" da nossa praça, que até são eleitos para desempenhar funções nobres! Passam o dia no café, têm telemóveis e carros topo de gama e devem milhões aos bancos!!! Porque é que esses não vão presos?
6 de Dezembro de 2013 às 11:40
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